terça-feira, 1 de abril de 2008

VERÔNICA DE VATE: TANUSSI CARDOSO

TANUSSI CARDOSO é carioca. Formado em Jornalismo, Direito e licenciado em Inglês. Poeta, contista, crítico literário e letrista, seu nome é verbete da “Enciclopédia de Literatura Brasileira” (Fundação Biblioteca Nacional) e do “Dicionário Cravo Alvim da Música Popular Brasileira”.É Presidente do Sindicato dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro (SEERJ).Além de publicado em dezenas de Antologias, tem 6 livros de poesia editados: “Desintegração”(ed. do Autor, 79/RJ); “Boca Maldita”(ed. Trote, 82/RJ), prefaciado por Leila Miccolis; “Beco com Saídas”(ed. Edicom, 91/SP), prefaciado por Socorro Trindade; “Viagem em Torno de” (Ed. 7Letras, 2000-2ª ed. 2001), pelo qual recebeu o “Prêmio ALAP de Cultura”, além do “Prêmio Capital Nacional 2000”, prefaciado por Salgado Maranhão; “A Medida do Deserto e outros poemas revisitados” (ed. Íbis Libris, 2003/RJ). Em 2006, representou o Brasil no Segundo Festival Latinoamericano de Poesia “Ser al fin uma palabra”, dentro do Dia Mundial da Poesia, na Cidade do México, onde lançou “EXERCÍCIO DO OLHAR” (Ed. Fivestar), prefaciado por Gilberto Mendonça Teles e Luiz Horácio Rodrigues, finalista do Prêmio Nacional de Poesia Cidade de Juiz de Fora 2003 e eleito o Melhor Livro de Poesia de 2006, no Congresso Latino Americano de Literatura, em São Francisco de Itabapoana / RJ.Sua fortuna crítica tem sido avaliada positivamente por grandes críticos, escritores e poetas brasileiros, além de ter poemas publicados na Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, EUA, Itália, México, Portugal e Uruguai, e traduzidos para o francês, espanhol e italiano. Vencedor de importantes prêmios literários, a nível nacional e internacional. Em 2007, foi agraciado com o “Troféu Marcio Carvalho”, no “XI Festival Carioca de Poesia”, organizado pelo Grupo Poesia Simplesmente; e recebeu, em homenagem ao Centenário de Miguel Torga, diploma e Medalha de Honra, outorgados pelo ELOS CLUBE DE LEIRIA, Portugal, e pela ALAP, “pelos relevantes serviços prestados à Língua Portuguesa e à Cultura Lusófana”.É Membro Titular do PEN-CLUBE DO BRASIL, da União Brasileira de Escritores (UBE) e da Associação dos Poetas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro (APPERJ).


O TÊNUE FIO DO TEMPO


o menino, o pai e o violino
unidos, únicos, sozinhos

árvores num jardim de delícias
dedos de brinquedos do destino

delicados, os gestos do pai
ensinam ao menino o violino

cordas num mesmo abraço
sons de um mesmo sino

(só a vida determina
a equação dos caminhos)

não se sabe onde doeu o grito
quando o elo foi perdido

o menino cresceu do pai
entre solidões e atritos

e nunca mais se tocaram
como se toca um violino


TANUSSI CARDOSO

Um comentário:

Sílvia Câmara disse...

Zé Inácio, parabéns pelo blog e pelas escolhas de postagem. Sei que será um blog muito bacana e uma especie de imã, que de vez em quando nos puxa para vir visitá-lo.
um abraço, Poeta