CAVALEIRO DE FOGO

sábado, 19 de julho de 2008

JIVM - QUARTO DA BAGUNÇA


Postado por JIVM às 16:08
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Um comentário:

Muadiê Maria disse...

Nem eu.

14 de agosto de 2008 às 13:13

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"José Inácio Vieira de Melo é mesmo um Cavaleiro de Fogo, com essa poesia calor e sol, chama e brasa. Seu destino é o daquela cabra que ninguém segura e sobe a montanha em busca da Glória. Mais que sua personagem, ela é seu retrato. O destino de José Inácio “é escutar dentro do canto a imensidão”." ASTRID CABRAL
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SOB A REGÊNCIA DO FOGO

SOB A REGÊNCIA DO FOGO
O FILHO DO SOL (2023) - "O Filho do Sol confirma a pulsão incandescente que habita os versos do Cavaleiro de Fogo José Inácio. Nascido sob a égide do elemento fogo, que consome os que nascem em abril, o poeta carrega no nome, “Ígneo - Ignácio - Inácio”, a marca de brasa das suas palavras, o seu “verbo incandescente”: “Neste lusco-fusco aprilino,/ só enxergo o escarlate/ e digo fogo e me inauguro:/ eu, filho do Sol.” É a inteireza do Sol que habita os versos de José Inácio Vieira de Melo: “todas as frases/ dizê-las por inteiro,/ do primeiro ao derradeiro som”. Essa intensidade é fogo que perpassa todo o livro, em variadas temperaturas, e se oferece, solar, para o leitor." LÍLIAN ALMEIDA

O CANTADOR QUE É POETA

O CANTADOR QUE É POETA
GARATUJAS SELVAGENS (2021) - "E assim, o poeta canta alto: “a palavra é o de repente / é o desprevenido instante / e tudo se alinha no seu rompante”. E o canto do agreste faz-se universal, pois que é o de todos e a todos comunica com dicção imprevista, por isso, de fala intrínseca. Com mais essa admirável obra, Garatujas Selvagens, José Inácio Vieira de Melo se consolida no time das grandes vozes da poesia brasileira contemporânea." DENISE EMMER

VERSOS DE FOGO

VERSOS DE FOGO
ENTRE A ESTRADA E A ESTRELA (2017) - "José Inácio Vieira de Melo chega, ainda a tempo, com sua cavalgada matemática poética de alturas e condensaudações arquitetas. Lança versos de chamas vermelhas no espaço. Versos quentes, versos em brasa, de ferreiro invisível do espaço. Escreve na pedra a vida narrativa de todas as constelações que ele vê abertas, num grande prisma de almas, seres e vocalizações siderais escorrendo em trilha-rio caligráfico. José Inácio Viera de Melo ao poemar está forjando uma estrela." CARLOS EMÍLIO CORRÊA LIMA

FANTASIA EM DOIS MOVIMENTOS

FANTASIA EM DOIS MOVIMENTOS
ENTRE A ESTRADA E A ESTRELA (2017) - "O aedo "mostra sua solidão às estrelas" e eis que se insinuam motivos novos que apenas no segundo movimento da Fantasia serão plenamente desenvolvidos. Ao invés de prantear a irremissível solidão como um trágico degredo, José Inácio aprende a palmilhar a Via Láctea com a liberdade do pensamento (“um gás/ que se espalha rápido e vai longe”) e se descobre “senhor do próximo passo”." THIAGO AMUD

JIVM E A POESIA QUE CANTA

JIVM E A POESIA QUE CANTA
SETE (2015) - "“Sete” é um livro marcado a ferro pela poesia de José Inácio Vieira de Melo: exaltada, sensual, repleta de metáforas. [...] A poesia quase religiosa e agudamente erótica aproxima José Inácio dos poetas místicos e dos profetas bíblicos e sertanejos, com delírios em que se misturam os sete olhos de Deus e a besta infernal do Apocalipse. Seth é um guardador de rebanhos e de notas musicais, buscando alcançar a harmonia entre o mugido dos bois e os sons do piano. A música se assume poesia – e vice-versa – em “Concerto para cavalos”, embora ela já estivesse incorporada desde o mais remoto verso de José Inácio. Em “Sete”, porém, ganha o batismo de sopranos, barítonos, tenores, coro uníssono, relinchando em todas as almas, numa ode à alegria". RONALDO CORREIA DE BRITO

UM PASTOR DE PÉROLAS

UM PASTOR DE PÉROLAS
SETE (2015) - "Nas 7 partes da sua obra, cuidadosamente nomeada em capítulos, cada um com 7 segmentos, a porosidade da métrica popular em heptassílabo, dialoga com as modulações de versos longos de luxuriantes ornamentos. Semelhante a um quadro cubista, a poética de José Inácio Vieira de Melo, comporta as deformações do discurso anti-linear, e não se rende a uma lógica redutora. Aqui, as vozes se aconchegam oriundas de múltiplas origens, cuja meta principal é a sinfonia do encantamento. De tal modo que, não há como não identificá-lo, com destaque, no panorama das poéticas brasileiras de hoje, mesmo quando é ele quem pergunta, como se clamasse à própria poesia e à sua infinitude: “Quantos nomes terei que atravessar/ para encontrar o meu nome?”". SALGADO MARANHÃO

JIVM, UMA VOZ QUE VEM ATRAVESSAR O TEMPO

JIVM, UMA VOZ QUE VEM ATRAVESSAR O TEMPO
SETE (2015) - "Comecei a ler os poemas deste livro mal as estrelas começavam a chegar no céu da floresta e quando terminei de reler os pássaros da noite já cantavam felizes. Quando amanheceu, li em voz alta, defronte das águas da minha infância, versos de “O Pianista Selvagem” e do “Concerto para Cavalos”, comovido pelo poder da invenção poética: “E eu sou apenas a mão que escreve, o ser que sente/ mugidos de pianos, cidades atlântidas e búfalos em disparada”. Quanta cadência, digo me lembrando do Borges distinguindo para mim, numa conversa antiga, a virtude imprescindível no caminhar das palavras de um verso. Sinto a alegria que só a verdadeira Poesia sabe dar. O leitor vai seguir a senda mágica, que se prolonga musical nas páginas encantadas do “Sete”. Eu simplesmente concedo que não me engano. José Inácio Vieira de Melo é uma voz que vem atravessar o tempo, cantando no caminho da Poesia brasileira". THIAGO DE MELLO

A SOLIDÃO DA DIFERENÇA DO CACTO DAS MUSAS

A SOLIDÃO DA DIFERENÇA DO CACTO DAS MUSAS
O GALOPE DE ULISSES (2014) - "Reunida a obra de José Inácio Vieira de Melo em um único-múltiplo itinerário, percorremos com o poeta uma viagem de renúncia dos seus lugares prévios de identificação e acomodação; de suspensão do conhecido e familiar, em nome da escuta do desconhecido e silente, de um perigoso canto advindo das sereias sertanejas, rumo ao sem-lugar – sertão – em que o humano se perde e se ganha em meio ao cacto das musas. De uma cronológica a uma ontológica infância, a poesia-vida aí se firma como um bem da terra, uma cultura possível da imensidão, na qual cada um conquista a solidão de sua diferença". IGOR FAGUNDES

SOLO FIRME E IMAGINAÇÃO

SOLO FIRME E IMAGINAÇÃO
PEDRA SÓ (2012) - "Eis o evidente: da queda olha-se para cima, e da montanha olha-se para baixo. E a poesia é um assunto de olhar para as palavras de um outro monte e depois de uma outra forma de cair. Há, em particular na poesia de José Inácio Vieira de Melo, esta obrigação do movimento do pescoço, que ora olha para o chão, ora olha para o céu. No poema “Vozes secas” – e é só um exemplo – a linguagem olha para cima, para o céu, para as nuvens: “A seca bebeu todas as águas, a sede é grande./ A seca tomou conta de tudo.// O pão da minha terra está nas nuvens./ E eu tenho medo – o meu boi morreu.” A solução para a seca vem de cima, tal como a solução para certos poemas. “Seguraste o Sol nas costas” escreve JIVM num outro poema. Não há melhor forma de não deixar cair o sol no chão. Porém, outras vezes é o chão e a forma como este suporta quem está a crescer que acode aos versos. Como no poema “Os meninos”: “Ainda bem que têm esses meninos sorrindo, / andando de bicicleta e reinventando a mitologia”. E aqui temos a forte síntese: andar de bicicleta reinventando mitologias – eis o solo firme e a imaginação – uma das características essenciais desta Pedra Só de José Inácio Vieira de Melo" GONÇALO M. TAVARES (Texto de apresentação do livro Pedra Só).

50 POEMAS UMAS PALAVRAS

50 POEMAS UMAS PALAVRAS
50 POEMAS ESCOLHIDOS PELO AUTOR (2011) - “José Inácio Vieira de Melo faz uma poesia silvestre. Tem cheiro do interior, do agreste. A natureza está ali transformada em verbo. Ele ajuda o dia a amanhecer nos campos. Sabe erguer cercas no chão e no texto. É um “centauro escarlate” no grande sertão. Lá do interior da Bahia, olha o mundo grande, e o captura – aliás, desde quando nasceu em Alagoas. Não tem medo da emoção, mas controla o discurso. Não está preocupado em ser de hoje, de amanhã ou de ontem. Tem um acordo secreto com o verbo que nele é exigência, urgência. Nele as rosas são como as palavras – “brasas”. E abre-se à memória, contempla o quintal, a casa, as cicatrizes. Tem sua própria mitologia, além daquele furor erótico telúrico com suas éguas e suas amadas escarlates que esplendem no labirinto. JIVM toma a pedra da poesia e da loucura e ironiza o poeta João Cabral, “doido de pedra”. Ele não queria ser nenhum dos famosos, tipo John Malkovich nem o poeta Ruy Espinheira Filho. Ele queria ser como aquele Conde dos Lajedos, o Pássaro, aquele Elizeu Moreira Paranaguá, que simplesmente dialoga com as pedras no interior ou no interior das pedras.” AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA

POÉTICA INAUGURAL

POÉTICA INAUGURAL
A TERCEIRA ROMARIA (2011 - 2ª EDIÇÃO) - "A poesia de José Inácio Vieira de Melo é a expressão de um sopro inaugural. Egresso de uma geração em que os movimentos estético-doutrinários perderam a força, seu verso carrega os contributos da tradição e das vanguardas – sem os vícios dos conceitos redutores. Trata-se de uma poética em cuja sintaxe o regional se universaliza. Suas opções verbais dão ao texto uma atmosfera onírica, que se apodera, decisivamente, da nossa memória sensorial. Este seu “A terceira romaria” (já em segunda edição) reafirma a força de um bardo que é, sem favor, uma das vozes mais autênticas da poesia atual. E, como se não bastasse, sua militância em prol dessa crença, corporifica a valentia dos grandes poetas." SALGADO MARANHÃO

O MUNDO ENCARNADO PELA SEIVA DAS ROSAS ESCARLATES

O MUNDO ENCARNADO PELA SEIVA DAS ROSAS ESCARLATES
ROSEIRAL - O MUNDO ENCARNADO PELA SEIVA DAS ROSAS ESCARLATES (2010) - "O que mais espanta em José Inácio Vieira de Melo é a extrema vitalidade de sua poesia. Uma poesia telúrica e carnal. Visceralmente ligada ao cotidiano, transfigurada pelo mistério que parece emergir das coisas mais simples. Uma poesia que nasce no sertão e se abre para o mundo: açoite de vento a levantar nuvens de poeira vermelha nos campos de sonho onde, guardador de rebanhos, o poeta aos poucos vai cercando seus alqueires de versos. Tudo é tão solar, tão reluzente, nas trilhas de um território dividido entre a aridez do deserto e a doçura das rosas. Água de cacimba, sumo de frutas com sabor de sangue, espinhos de mandacaru, tudo serve de alimento à fome de inventar-se. Na casa de seus quarenta anos, sozinho e assombrado diante de si mesmo, o poeta faz uma espécie de balanço do tempo revisitado. “Entre a poeira dos livros/ e a poeira da estrada”, recolhe as lembranças de um mundo perdido, onde guerreiros encourados cantam seu aboio no cinzento das manhãs ou no afogueado das tardes. Pastor de silêncios, o poeta segue as pistas deixadas nos labirintos da memória e, com a força dos esconjuros, liberta as palavras que, como abelhas aflitas, rodopiam no ar com o brilho de faíscas em coivaras acesas." MYRIAM FRAGA

BRISA FRESCA QUE ATRAVESSA O SERTÃO DAS PALAVRAS

BRISA FRESCA QUE ATRAVESSA O SERTÃO DAS PALAVRAS
A INFÂNCIA DO CENTAURO (2007) - "José Inácio Vieira de Melo é um poeta que me emociona. É preciso dizer isso desde o princípio. E sem tergiversar. Ele vai ao cerne das coisas. Com uma leveza na pronuncia, com uma forma delicada nos versos, e com uma brisa fresca que atravessa o sertão das palavras. Há muito vento em sua poesia. Um sopro lírico, preciso e vigoroso, como o labor dos ventos sobre as rochas. Como se cada verso estivesse na iminência de se partir ou romper, pronto a ganhar – nesse estar prestes a – uma riqueza de tensão e significado. Mas o mistério resiste. Do vento. E da pedra. De seus extremos realizados pelo poeta, como numa vertigem de alta precisão. E as referências da terra e da Bíblia, da transcendência poética das coisas que nos cercam, emprestam ao todo o sentimento límpido – mesmo que áspero e terrível – do mundo arcaico, onde se faz e se revela a sua mais alta paisagem. Que vai além do apenas moderno – como escreveu Gilberto Freire – e que atinge em cheio o contemporâneo. Nesse espaço, a poesia de José Inácio Vieira de Melo cresce ao mesmo tempo bela e solitária. Cresce. E ainda há de trazer novas surpresas." MARCO LUCCHESI

ALUVIÃO POÉTICO

ALUVIÃO POÉTICO
A TERCEIRA ROMARIA (2005) - "Nesse aluvião poético, extrai da memória, da infância e do tempo elementos para estabelecer um diálogo com a realidade e a compreensão da natureza de todas as coisas, além de um lirismo que traz candentes abordagens de amores e frustrações. Uma poesia que extravasa o grito interior do homem sufocado por valores anacrônicos, cioso por extrapolar seus limites rurais, inscrevendo um certo questionamento existencial. O autor acaba por instaurar uma catarse espiritual e psicológica a partir de universos lúdicos, de um retorno às suas experiências de vida e uma visita ao homem e à terra castigados do sertão, explorando toda sua carga rítmica e seu potencial mi(s)tico, sem artificialismo ou exageros, porque fruto de rigorosa cuidado e pesquisa da linguagem." RONALDO CAGIANO

CHUVA SECRETA

CHUVA SECRETA
DECIFRAÇÃO DE ABISMOS (2002) - "Depois de Jorge de Lima, no início do século passado, José Inácio Vieira de Melo é o primeiro alagoano a dar os primeiros e decisivos passos nessa Bahia que “como todas as mulheres / tem os lugares sombrios mais gostosos”. Muito apreciei o seu lirismo cortante como o fio de uma navalha, uma poesia que, embora seca, esconde e guarda uma chuva secreta. Uma descoberta que tanto me alegra." LÊDO IVO

UM MOMENTO DE BELEZA

UM MOMENTO DE BELEZA
CÓDIGOS DO SILÊNCIO (2000) - "José Inácio Vieira de Melo sabe que a poesia nasce do silêncio. A poesia é a clave miraculosa capaz de dar nome ao dito, capaz de dizer o indizível. Ela é o código do silêncio, decifra os hieróglifos e oferece a verdadeira face das coisas, dos lugares e das pessoas. Não há duvida de que seu livro anuncia e prenuncia um momento de beleza imperecível. De poesia propriamente dita." GERARDO MELLO MOURÃO

OS NOVOS CONDORES DA POESIA

OS NOVOS CONDORES DA POESIA
SANGUE NOVO – 21 POETAS BAIANOS DO SÉCULO XXI (2011) – “No tempo e pelos tempos, os poetas têm conduzido o fogo sagrado da linguagem que inaugura o ser. No tempo e pelos tempos, os poetas passam, de mãos em mãos, de geração a geração, a tocha da chama da poesia. Essa renovação acontece com a chegada dos novos vates, aqueles que crescem experimentando o borbulhar da criação através do signo verbal, através da palavra que transforma seu próprio sentido e os sentidos de quem a absorve. A coletânea “Sangue novo – 21 poetas baianos do século XXI” cumpre a missão de manter a chama acesa. Não por um dever cívico, mas porque cada um dos poetas tem em si a poesia como um imperativo existencial. Claro que o estradar destes artistas da palavra está apenas começando, mas todos já estão no caminho, todos já estão embrenhados no labirinto da linguagem. Cada qual, à sua maneira, trilhando as searas que mais lhe apetecem e, aos poucos, descobrindo como palmilhar por essas veredas de encantos e de estranhamentos. Desejo, para os 21 condores, condutores da chama da poesia, que seus versos ganhem asas e que suas vozes ecoem na amplitude de cada leitor”. JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO

PARTITURAS LÍRICAS

PARTITURAS LÍRICAS
CONCERTO LÍRICO A QUINZE VOZES - UMA COLETÂNEA DE NOVOS POETAS DA BAHIA (2004) - "Esta antologia traz na capa o inconfundível traço de Almandrade, cujo trabalho já ultrapassou as fronteiras (e nesse caso as barreiras) do seu Estado e foi organizada pelo poeta José Inácio Vieira de Melo, que adotou um critério que me pareceu justo: selecionou autores de livros publicados a partir de 1990 bem como vencedores de prêmios em concursos, também a partir de 90. O que me chama a atenção é o fato de serem quase todos eles de cidades do interior: Andaraí, Poções, Fazenda Vencedora (em Planaltina), Castro Alves, Cachoeira, Ilhéus, Itaquara, Feira de Santana. Também de Dois Riachos, nas Alagoas, Lagarto, em Sergipe, Brasília, e naturalmente, de Salvador. Isso faz pensar nessas cidades que conheço e não conheço, mas onde sei que existe, neste momento, um poeta que não pode esperar para elevar a sua voz que, conforme Veiga Leitão, “bem ou mal, é sempre a de um pássaro que canta”. Pronunciar, escrever os nomes dessas cidades me dá uma alegria enorme, uma paixão pelo Brasil – pátria imensa que não temos conseguido consolar. Eis o que há de novo. Os poetas hoje se reconhecem, e vão juntos à luta. Não esperam mais. Não podem esperar. Que a poesia há de estar outra vez, como no início, antes e sobre tudo – eis o sonho." HELENA ORTIZ

A TERRA PROMETIDA

A TERRA PROMETIDA
LUZEIRO (Livrete, 2003) - "Trata-se de um cordel culto. O autor se inspira nos cordelistas populares, sem simplesmente imita-los. Por outro lado, a origem e a história de José Inácio, em parte contada nestes cantos, legitimam o uso do gênero. O resultado é um efeito especial, que já começa no título e na beleza da capa azulada. Título que causa emoção no leitor, quando reencontra a palavra “luzeiro” em meio ao canto “Romaria”. Por sinal “Luzeiro” rima com “Juazeiro”, cidade que aqui simboliza a “Terra Prometida”. Entre o lírico e o épico, há todo um clima espiritual, até natalino, sugerindo a busca de renascimento existencial e poético, inclusive para a poesia discursiva, da qual o autor se revela grande representante." RICARDO ALFAYA

PEDRA SÓ

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PEDRA SÓ (2013)

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    FALTA D'ÁGUA? UÉ! - Água, elemento constante na pintura de Eric Zener. *Quem é o responsável pelo racionamento e pela falta d'água em vários bairros de Salvador e região met...
    Há 8 anos
  • 100 Fundamentos
    CRÔNICAS DE UM FUTURO IMPOSSÍVEL: A morte da morte (S.1, EP. Piloto) - Hoje, nós conseguimos acabar com a morte. Nós não, um grupo de gringos com “Dr.” antes de seus sobrenomes enormes com mais consoantes do que vogais. Eles ...
    Há 8 anos
  • se eu fosse um livro
    mudança de endereço - olá, o conteúdo deste blog migrou para o seguinte endereço: quandosoulivro.blogspot.com aguardo sua visita, beijos!
    Há 9 anos
  • Deslocamentos
    Homenagem para a minha amiga Déia - O que falar sobre Andréia Gallo, a minha amiga Déia? O retrato da serenidade, da delicadeza, da simplicidade, do cuidado com as pessoas ao seu redor. E...
    Há 9 anos
  • Foliasofia
    Grito - Não sou invisível sou uma possibilidade de amor ambulante caindo meio desastrada na escada rolante
    Há 9 anos
  • Zé Ramalho da Paraíba
    AGENDA NOV/DEZ 2015 -
    Há 9 anos
  • o relógio avariado de deus
    Where Have All The Carnations Gone?, de Ozias Filho - Ordinary People © Ozias Filho/Pasargada Image/2015 Peço aos amigos que leiam e PARTILHEM (caso apreciem) o meu conto ou crónica-sátira política Where Hav...
    Há 9 anos
  • Artes em Geral, Poesia em Particular
    MOUSIKÊ & POÍESIS EM FEIRA! -
    Há 10 anos
  • Deu mole eu traço
    Sexy de 5ª #77 - Aquarelas
    Há 10 anos
  • Literatura sem fronteiras
    O anônimo (Tânia Du Bois) - *“Passado o futuro: tantas máscaras /* *o que dizer de um mascarado sem máscara? /* *ou de uma máscara (Real)?”* *(Pedro Du Bois)* Anônimo é aquele que...
    Há 11 anos
  • Minutos de Silêncio e Outras Fantasias
    Das penas e do tempo - Edvard Munch. A criança doente, 1896. Eu envelheci. Eu perdi a rima, o tom, não sei dos roteiros, não sei das cenas, matei as metáforas, as metonímias fugi...
    Há 11 anos
  • Viver me Despenteia
    IZAUFRAN, A LUTA CONTINUA! - Fechamento de salas de aula, turnos e escolas é modinha nacional que pegou no Ceará. Somos o estado que mais fecha escolas no Nordeste, somos o 4º lugar no...
    Há 11 anos
  • Escritos no Ônibus
    Férias - Olá passageiros e passageiras, Oficialmente, hoje, o blog entra de férias por tempo indeterminado. Muitos são os motivos. No mais, é só agradecer as inúm...
    Há 11 anos
  • Guerra e Poesia
    Lançamento do Livro "Casa de Espelhos", de André Guerra - Domingo, 17 de novembro de 2013, tive a alegria de participar da Praça da Poesia e Cordel, na Bienal do Livro da Bahia - 2013, coordenada pelo meu amigo e ...
    Há 11 anos
  • Navegantes de la Cruz del Sur
    Poemas de David de Medeiros Leite - Brasil - Incerto Caminhar (Edit.: Sarau das Letras - 2012) - Fotografía: Agostina Rosso
    Há 11 anos
  • Chico de Assis - Poesia
    Poesia em gotas -
    Há 12 anos
  • Barcaças
    - *Bahia lírica* * e * *musical* O álbum duplo *Bahia lírica e musical *promove um diálogo entre a música contemporânea e a poesia de autores b...
    Há 12 anos
  • Belas Coisas Simples
    c'est fini :( - "Capitu não teve como falar. Se um olhar a condenou imagina o que não faria com as palavras. E quase ninguém entende amor cruzado, um no no meio do outro c...
    Há 12 anos
  • infinitas cortinas
    REGURGITAÇÃO - Entre miasmas, ruídos, máscaras, entre o parque central e o cemitério São Pedro, onde havia uma cova com meu nome, de sandálias pela cidade cenográfica até...
    Há 12 anos
  • II FLIMAR - FESTA LITERÁRIA DE MARECHAL DEODORO - ALAGOAS
    BEATRIZ RABELLO EM OFICINA DE RESTAURAÇÃO DE LIVROS ANTIGOS NA BIBLIOTECA DO IFAL, RESTRITA A 15 ALUNOS - DIA 30 DE NOVEMBRO DAS 9:00 ÀS 12:00 - INSCRIÇÕES TEL: 9981.0199 -
    Há 12 anos
  • Pintei a inocência da realidade com cores primárias
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    Há 12 anos
  • INVENÇÃO DA POESIA
    Roberval Pereyr - *Duo* Tenho um mestre que não conheço e que me guia sem saber. Não sabe meu endereço, não sei seu nome: pra quê? Só sei que me guia, e bem ou mal ...
    Há 12 anos
  • Sangue Novo
    só dez por cento é mentira -
    Há 13 anos
  • A vida é beijo doce em boca amarga
    Crônicas da Minha Geração - O barulho das gotas do chuveiro mal fechado pingando pigando pingando me incomoda tanto que é quase eu que escorro pelo ralo da minha paciência. Tortura ...
    Há 13 anos
  • Acaso Caos
    Mulher, Leitura e Literatura - Na próxima segunda-feira, dia 30 de abril, às 17 horas, no Teatro Paulo Pontes, em Campina Grande, haverá uma sessão do Pen Clube Seccional da Paraíba sobr...
    Há 13 anos
  • COISAS DO CHICO
    GRADAÇÃO DE SOMBRAS - *A Hora Negra* *( Às poetas Adriana Zapparoli, Célia Musilli* *& Marceli Becker )* *I. * Apagar labareda ante os olhos de um dragão Atordo...
    Há 13 anos
  • gibran sousa
    Seu Nome -
    Há 13 anos
  • Mil e um poetas do Brasil
    Gerardo Mello Mourão - *Nascimento de Jesus* Suspeitai dos anjos: das ânforas da voz sabem tirar a mágica do sopro e sopram sobre as águas do primeiro dia ...
    Há 14 anos
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