Ilustração: Ivonete Dias
POEMA OBSCURO (QUADRILHA)
Era uma vez um homem que não sabia mais o que fazer.
Então, de madrugada, um cavalo saiu montado na ventania
e uma formiga pegou a rabeca e nunca mais parou de tocar.
Certo dia, o sol foi embora e o homem acendeu o candeeiro.
O cavalo encontrou vários seguidores na sua peregrinação.
A formiga é solista das principais orquestras das cigarras.
O sol se casou com uma estrela de outra constelação.
O candeeiro se apagou e o homem escreveu um poema obscuro.
JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO
Era uma vez um homem que não sabia mais o que fazer.
Então, de madrugada, um cavalo saiu montado na ventania
e uma formiga pegou a rabeca e nunca mais parou de tocar.
Certo dia, o sol foi embora e o homem acendeu o candeeiro.
O cavalo encontrou vários seguidores na sua peregrinação.
A formiga é solista das principais orquestras das cigarras.
O sol se casou com uma estrela de outra constelação.
O candeeiro se apagou e o homem escreveu um poema obscuro.
JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO
3 comentários:
Gosto dessa saga surreal e do diálogo com Drummond. Bem diferente e delirante. Muito bom.
Gostei deste poema! Li textos do seu blog, me agradaram. Um abraço.
Gostei deste poema! Li textos do seu blog, me agradaram. Um abraço.
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