Fotógrafo: Ricardo Prado
B A R C O
Para Carlos Moisés Soglia de Melo
Meu filho, cada lágrima que brota
deste semblante aflito, vem do mar
que trago dentro de mim, que devora
e afoga e que também é calmaria;
e, lá no meio desse mar, um barco.
Meu filho, toma aqui a tua herança:
aquele barco no meio do mar.
Abre as velas, “navegar é preciso”,
que os ventos te conduzam venturoso!
Abre as velas de teu peito!
segue a Estrela do Oriente!
JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO
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