JORGE DE SOUZA ARAUJO é baiano de Baixa grande (7/01/1947). Transferindo-se em fins de 1960 para o sul da Bahia, cumpriu o ginasial em Itabuna e o colegial em Ilhéus e Salvador. Licenciou-se em Letras pela Faculdade de Filosofia de Itabuna (1972), unidade hoje integrada à Universidade Estadual de Santa Cruz. É mestre (1980) e doutor (1988) em Letras pela Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, defendendo a dissertação “ O idioma poético afro-nordestino de Jorge de Lima” e a tese “Perfil do Leitor colonial”, respectivamente. Militou em rádio e teatro e no jornalismo impresso. Fez críticas literárias para o Jornal de Brasil, Correio do Povo, Revista Nacional, Revista Tempo Brasileiro, suplemento Literário de Minas Gerais, Arte & Palavra, Revista Quinto Império, Revista de Cultura Vozes, A Tarde Cultural e outras publicações. Participou de antologias de conto, poesias e ensaios, com destaque para O moderno conto da região do cacau (Rio de Janeiro: Ed. Antares, 1978), Doze poetas grapiúnas (Rio de Janeiro: Ed. Antares, 1979) e Estudos de literatura brasileira - 1(Rio de Janeiro: Faculdade de Letras UFRJ, 1985). Como estudioso de literatura, pronunciou conferências por todo país, em cursos, oficinas, seminários e congressos. Declara-se ainda professor universitário de Teoria da Literatura, Literatura Comparada e Literatura Brasileira. É Professor Adjunto da Universidade Estadual de Feira de Santana.
ALGUNS LIVROS PUBLICADOS
Os becos do homem (poesia. Rio de Janeiro: Antares, 1982).
Auto do Descobrimento: o romanceiro de vagas descobertas (Ilhéus-BA: Editus, 1997).
Perfil do leitor colonial (IlhéusBA: Editus, 1999).
Profecias morenas: discurso do eu e da pátria em Antônio Vieira (Salvador: Assembléia Legislativa/Academia de Letras da Bahia, 1999).
Essa esquiva e dilacerada fauna: contos (Ilhéus-BA Letra Impresa, 2002).
Pegadas na praia: a obra de Anchieta em suas relações intertextuais (Ilhéus-Ba: Editus, 2003).
Dioniso & Cia. na moqueca de dendê: desejo, revolução e prazer na obra de Jorge Amado (Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003).
Ainda que nos precipitem (Ilhéus-BA: Letra Impressa, 2005).
Letra, leitor, leituras: reflexões (Itabuna-BA: Via Literarum, 2006).
Graciliano Ramos e o desgosto de ser criatura (Maceió: Edufal, 2008).
Floração de imaginários - o romance baiano no século 20 (Itabuna: BA, Via Litterarum, 2008).
EXCERTOS DE POEMAS DE JORGE DE SOUZA ARAUJO:
A linguagem é um asno roto
no caminho das metamorfoses
o suor no rosto do texto
metáforas soluçando abortos
e seqüestrando formosuras
Caiar o coração é uma certeza tesa.
Minha alma, como um carro de bois
e sua cunha de imburana, geme, penada.
Meu sangue, por canais, transporta afetos
e potros galopam em meu peito estúpida e boçal
melancolia
A angústia humana
moeda do real vincada em símbolos
imagens de cacimbas e de nuvens
ora pó ora água profunda e intestina
habita o interior do homem
nele presença sem resguardo
O amor pra ser gostoso
nunca deve ser pamonha
tem de ser escandaloso
cego surdo e sem vergonha
ALGUNS LIVROS PUBLICADOS
Os becos do homem (poesia. Rio de Janeiro: Antares, 1982).
Auto do Descobrimento: o romanceiro de vagas descobertas (Ilhéus-BA: Editus, 1997).
Perfil do leitor colonial (IlhéusBA: Editus, 1999).
Profecias morenas: discurso do eu e da pátria em Antônio Vieira (Salvador: Assembléia Legislativa/Academia de Letras da Bahia, 1999).
Essa esquiva e dilacerada fauna: contos (Ilhéus-BA Letra Impresa, 2002).
Pegadas na praia: a obra de Anchieta em suas relações intertextuais (Ilhéus-Ba: Editus, 2003).
Dioniso & Cia. na moqueca de dendê: desejo, revolução e prazer na obra de Jorge Amado (Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003).
Ainda que nos precipitem (Ilhéus-BA: Letra Impressa, 2005).
Letra, leitor, leituras: reflexões (Itabuna-BA: Via Literarum, 2006).
Graciliano Ramos e o desgosto de ser criatura (Maceió: Edufal, 2008).
Floração de imaginários - o romance baiano no século 20 (Itabuna: BA, Via Litterarum, 2008).
EXCERTOS DE POEMAS DE JORGE DE SOUZA ARAUJO:
A linguagem é um asno roto
no caminho das metamorfoses
o suor no rosto do texto
metáforas soluçando abortos
e seqüestrando formosuras
Caiar o coração é uma certeza tesa.
Minha alma, como um carro de bois
e sua cunha de imburana, geme, penada.
Meu sangue, por canais, transporta afetos
e potros galopam em meu peito estúpida e boçal
melancolia
A angústia humana
moeda do real vincada em símbolos
imagens de cacimbas e de nuvens
ora pó ora água profunda e intestina
habita o interior do homem
nele presença sem resguardo
O amor pra ser gostoso
nunca deve ser pamonha
tem de ser escandaloso
cego surdo e sem vergonha
3 comentários:
José Inácio, você não me conhece, o meu nome é Ebe Lima da cidade de Goiás, e sou uma amiga do professor Jorge Araújo, porém, há muito tempo não nos vemos. Seria possível você repassar a ele o meu email? Ficarei imensamente grata se isto for possível.
Um abraço cordial
Ebe
ebelima@bol.com.br
Nossa senhora!! Eu adoro o Jorge Araújo! Faz tanto tempo que eu não o vejo... Seria possível, o senhor me fornecer o email dele? Somos da mesma terra, Itabuna, e a vida nos distanciou, o que é uma pena; ele é uma pessoa fantástica!
Desde já, agradeço
Abraços
Julia
Viva Jorge! Grande poeta!
Postar um comentário