Ilustração: Theo Szczepanski
A PUPILA DE NARCISO
Vestido com a graça da Lua,
um cisne no lago do espaço.
um cisne no lago do espaço.
Padece o poeta aos pedaços,
no espelho límpido das águas.
no espelho límpido das águas.
Narciso que cintila perdido,
buscando no rosto uma casta.
buscando no rosto uma casta.
Até que na espuma dos tempos
salva a legião de afogados.
salva a legião de afogados.
JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO
“A pupila de Narciso” é um dos seis poemas inéditos de JIVM
que foram publicados no jornal Rascunho, na edição de janeiro de 2012, de nº 141.
Os seis poemas fazem parte do livro PEDRA SÓ, a ser lançado em setembro.
Confira todos os poemas clicando no link abaixo:
16 comentários:
Que harmonia de sentidos! Muito belo!
Belo, belo, meu poeta, você está com a corda toda. Viva a poesia! Abração, Salgado Maranhão.
Você, JIVM, é o poeta da ousadia e da surpresa que encantam o mais exigente dos leitores.
Que coisa linda! Amei a sonata das musas escarlates! Parabéns pelo trabalho poético, tanto a letra quanto as ilustrações estão mágicas!
poesia re-editando mitos nesse caso vc fala do de narciso e do da legião dos afogados, dizem que ficam todos presos na água até o de dia de se salvarem, SDS
Formidável poema, o amigo poeta é realmente um dos grandes.
Grande abraço
Reli e como gostei. Adelante poeta das caatingas. Beijos.
Caro, poeta. Belíssimo texto. Já disse por outra via aqui no FB (não com estas palavras) que tens fortuna poética muitíssimo bela. Os poemas para o Jornal Rascunho, li, por estes dias. Recebo esse jornal, logo, já o que aqui se expõe. Esteja convidado a publicar no caderno-revista 7faces. Será honra. Saudações!
Salve, salve!!!
Excelente poema...Como sempre!
Cheiro nas idéias e muito, muito, sucesso!
Elta Mineiro
Ibotirama-BA
Nossa! Legião de afogados... Disse tudo, Inácio! ;)
sim, querido, a perdição do poeta é a salvação de muitos... ('Pedra só' juntar-se-á às tuas pedrarias todas... :) beijo, parabéns
José Inácio,
meu grande amigo,
parabéns pelos poemas no Rascunho.
Estou com saudade.
Abraço grande,
Ronaldo.
maravillha seus textos... muita poesia no ar! Parabéns amigo.
Ao ler esse intrigante poema, visualizei um quadro - um tríptico com três seres belos e misteriosos que se fundem no ato solitário de contemplar o mesmo lago: cisne, Narciso(s) e poeta. Espero, ansiosa, o lançamento desse novo livro, POETA.
Prezado, li uns poemas seus hoje no jornal Rascunho que me deixaram muito impressionado. Que lindos. "A pupila de Narciso" é um primor. Parabéns e um abraço. LP
A maldição de Narciso se rompe. Ele não poderia fixar o olhar em nada mais que suas palavras.
Lindíssima poesia!
Forte abraço!
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