quinta-feira, 8 de outubro de 2009

VERÔNICA DE VATE - ADRIANO EYSEN


foto Ricardo Prado

ADRIANO EYSEN Rego (1976), poeta, contista e crítico literário, é natural de Salvador. Licenciado em Letras Vernáculas pela UEFS, Especialista em Estudos Literários pela UNEB, professor de Literatura Portuguesa e Brasileira da UNEB – Campus XXII – Euclides da Cunha, Mestre em Literatura e Diversidade Cultural pela UEFS e membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. O autor publicou os livros: Suspiros das existências (1999 – poemas); Crepúsculo das Almas (2000 – poemas pelo MAC – Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana); Diário de um Louco (2001 – contos - MAC); Sopros (2002 – poemas - MAC) e Imagens do Sertão na poética de Castro Alves (2005/06 – ensaio - UESB). Tem artigos publicados em revistas, a exemplo de Outros Sertões e Iararana, e jornais como A Tarde Cultural e Tribuna Feirense. Participou dos projetos Malungos (Salvador - 2005); Porto da Poesia na Bienal do Livro (Salvador – 2005); Poesia na Boca da Noite (Salvador); Caruru dos Sete Poetas (Cachoeira - 2006) e coordenou Café Literário no Congresso de Educação de Vitória da Conquista-BA (2005 – 2006).
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Adriano Eysen vai se apresentar, depois de amanhã, 10 de outubro, no projeto Uma Prosa Sobre Versos, na cidade de Maracás, Bahia. Edmar Vieira, diretor de cultura do município é o coordenador do evento. O projeto vai contar também com a participação especial do Grupo Concriz - uma turma da boa da cidade de Maracás, composta por 25 jovens recitadores, dirigida pelo trio de poetas Edmar Vieira, Marcelo Nascimento e Vitor Nascimento Sá que vão recitar todos os poemas do livro Cicatrizes do silêncio.


INFÂNCIA


As borboletas trazem o hálito da manhã
e nas suas asas repousa
a leveza da minha infância.

No menino de ontem
só a antiga fotografia
das bolas de gude no quintal

e num sossego, os olhos de minha mãe
carregam o azul do céu
único como as borboletas

que dormem no sono
do menino
habitante desses versos.


ADRIANO EYSEN

2 comentários:

Ana Comandulli disse...

Faz muito pouco tempo que comecei a ler Adriano Eysen.Gosto de sua forma de escrever e de perceber carga de erotismo que seus versos buscam na continuidade perdida do real.

Gerana Damulakis disse...

Claramente poeta que entende o ofício, não é o mero fazedor de versos. Gostei muito.