A MORTE PROMETE JARDINS
Para Luís Antonio Cajazeira Ramos
Este teu brilho de agora
são cacos – rastros errantes
que persistem na busca inútil
da tua primeira semente.
Este teu brilho de agora
é a sombra do que foste,
e se ainda és girassol celeste
é que a morte promete jardins.
JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO
Para Luís Antonio Cajazeira Ramos
Este teu brilho de agora
são cacos – rastros errantes
que persistem na busca inútil
da tua primeira semente.
Este teu brilho de agora
é a sombra do que foste,
e se ainda és girassol celeste
é que a morte promete jardins.
JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO
LA MUERTE PROMETE JARDINES
Este tu brillo de ahora
son trozos – rastros errantes
que persisten en la busca inútil
de tu primera semilla.
Este tu brillo de ahora
es la sombra de lo que fuiste
y si todavía eres girasol celeste
es que la muerte promete jardines.
TRADUÇÃO PARA O ESPANHOL:
CLAUDINA RAMIREZ
LA MORT PROMET DES JARDINS
Cet éclat présent qui est le tien
ce sont des brisures - des traces errantes
qui persistent dans la quête inutile
de ta semence première.
Cet éclat présent qui est le tien
c'est l'ombre de ce que tu fus,
et si tu es encore un tournesol céleste
c'est parce que la mort promet des jardins.
TRADUÇÃO PARA O FRANCÊS:
PEDRO VIANNA
Um comentário:
Es un bello poema para el inicio del año, caro poeta!!!!
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