Programa
POEMODA (eParaná FM 97.1) apresenta
a poesia de JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO
Nesta
quarta-feira (27/11), às 23 horas (horário de Brasília),
Poemoda, a canção em
verso e prosa
Em
POEMODA, a poesia de JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO, alagoano radicado na Bahia,
que canta em seu mais recente livro os cenários da fazenda Pedra Só, como
metáfora das paisagens interiores do poeta que a habita. Ouviremos um punhado
de poemas do livro PEDRA SÓ interpretados pelo autor.
Na
seleção musical, além das canções e temas escolhidos pelo próprio poeta como
trilhas para a sua poesia, tivemos o inestimável auxílio do parceiro Abílio
Henrique e seu baú de preciosidades musicais.
Autores
e intérpretes:
Antonio
José Madureira, Boca Livre, Caetano Veloso, Claudio Nucci, Consuelo de Paula,
Cussy de Almeida, Ednardo, Egberto Gismonti, Elomar, Juca Filho, Orquestra
Armorial, Quinteto Armorial, Ravi Shankar, Rogério Gulin, Zé Renato. Música
incidental: Antonio Nóbrega, Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Nectar do Groove,
Oliveira de Panelas, Theo Azevedo, Uakti, Yamandu Costa, Zabé da Loca.
Lançamos
mão, ainda, de trechos do ensaio: “Pedra Só – abrigo e santuário”, da escritora
baiana Ana Maria Rosa, que diz:
"...somente
na fazenda Pedra Só – pela mágica da fantasia transfigurada num reino
encantado, chã, abrigo e santuário – José Inácio pode retornar ao paraíso
perdido: o sertão mítico, território sagrado da sua infância, onde é possível fusionar
a trindade: homem-menino-poeta".
Ouça
Poemoda na próxima quarta-feira (27/11), às onze da noite (horário de Brasília)
+
info:
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"Poemoda,
a canção em verso e prosa"
um
programa de Alan Romero e Etel Frota.
trabalhos
técnicos de Abílio Henrique
eParaná
todas
as quartas-feiras, às 11 da noite
(com
reprise aos sábados, às 6 da tarde)
grade
semanal de apresentação:
em
Curitiba: FM 97.1
_quartas-feiras,
23:00h
reprises
aos sábados, 18:00h e quartas-feiras, 05:00h
na
internet (tem que instalar o Real Player):
em
Lisboa: Rádio Zero
_sextas-feiras,
18:00h
_segundas-feiras,
06:00h
3 comentários:
Sua voz poética cativa, agrega e conquista...
POEMODA é uma festa. Um festival de luares, poeira vermelha, cactos e lagoas. Aboios na madrugada, mugidos ao fim da tarde e nostalgias em toadas que enlanguecem e trazem lembranças de coisas que morreram sem ter vivido. As músicas escolhidas, os ponteios, o langor das toadas, tudo completa o cenário nordestino e a voz do poeta vibrando suas criações mescladas de mitologias outras que fantasiam no nosso imaginário um mundo no qual nordeste vibra sem solidão, sim irmão do mundo. José Inácio Vieira de Lima, POEMODA é um rito de beleza.
POEMODA é uma festa. Um festival de luares, poeira vermelha, cactos, aboios na madrugada, lagoas penumbrosas, folhas de umbuzeiros forrando chãos ressecados, mugidos ao fim da tarde, toadas langorosas, melancólicas lembranças de coisas que morreram sem ter nascido. E a voz vigorosa do poeta vibrando nordestina em outras mitologias a inspirar no nosso imaginário um mundo único de beleza universal. As músicas bem escolhidas, os ponteios, a MPB apropriada, tudo congregado para a estética do encanto.
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