terça-feira, 29 de janeiro de 2013

JIVM - VOZES SECAS

27 comentários:

Margareth Miranda disse...

Nao some... Temos José Inácio Vieira de Melo para nos alimentar de poesia...

Kátia Torres Negrisoli disse...

Pão e água! JIVM seus vídeos são ótimos!

Sérgio Bernardo Correa disse...

"Pão, antes de ser palavra, é vontade de comer" (...) Beleza pura, poeta!

Joander Alves Castro Silva disse...

"Pão é uma palavra que começa na fome". Lindíssimo: poema, imagens e música.

Glauce Souza Santos disse...

Gosto demais desse poema! Lembro qnd li pela primeira vez, senti algo diferente.

Martha Galrão disse...

O pão da nossa terra está nas nuvens e na boa vontade dos "homi".
Que bom que você não vacila, e a poesia não some.

Fernando Campanella disse...

Muito linda a poesia, assim como a voz e o vídeo, as fotos, a música: trabalho de excelente qualidade, meu amigo.

Uleezulluh Rhastalux disse...

Um semeador saiu a semear em terra seca, dura semente: palavra!

Joaldo Afranio Silva Santos disse...

Parabénss pelo blog , tenho curiosidade em saber , onde busca , tanta isnpiração para tocar nossa alma?

Ene Lelis disse...

Perfeita!!! Típico do nordestino: cheio de coragem e garra!

Ivanita Lima disse...

Ainda bem que o poeta não desiste, ou ficaríamos sedentos, sedentos da sua poesia! Interessante a nuvem como pão, eu sempre vi a nuvem como o sonho, mas quando não se tem nem o pão, fica quase impossível sonhar, ou se sonha apenas com o pão!

Izabel Cristina Barreto disse...

Lindo, real e pedagógico!!

S. R. Tuppan⚡ disse...

*
Beleza, Poeta!

Tempo e Homens Secos

A seca provém do tempo
Seus duros cruéis efeitos
Dos corações secos vêm
Não mais os males aceitos
Não mais tristeza no verso
Cobrar dos homens eleitos
Cultivar os bens da Ciência
Chegar aos Tempos Perfeitos!

S. R. Tuppan

.*.

Tuppan Poeta disse...

Como agrestino descendente de Sertanej@s - meus pais moram no Sertão e tenho mais de trezentos parentes nos Sertões Nordestinos -, sei bem a diferença que faz condições dignas na convivência com a Seca. Abraço e Saudações Poéticas, Amigo!

Iracema da Silva Souza disse...

Que poema lindo, cruel, puro , forte, triste, solene e verdadeiro como é a vida do homem na seca. Que todos tenhamos pão !!!

Vernaide Wanderley disse...

Lindo, "o pão do meu canto está nas nuvens e eu tenho medo" (mais ou menos assim). Simbologia bela sobre a seca que assola o mundo sertanejo, cresta seu chão e torna sua terra acinzentada. Parabéns meu grande poeta. beijos

Luis Augusto Cassas disse...

Belo poema com autentica reverberação vocal!

Angela Felipe disse...

Sublimando a dor e lamentos, com poesia e aboios.

Dáguima Verônica de Oliveira disse...

José Inácio Vieira de Melo, que maravilha! VOZES SECAS... AMEI! >> "Pão, antes de ser palavra, é vontade de comer”. Belas imagens, bela interpretação!

Larissa Rodrigues disse...

a vontade de existir e de continuar inundado de poesia!!

Paulo Torossian disse...

"Pão, antes de ser palavra é vontade de comer...", um achado literário...Adorei!!!

Rosana Paulo disse...

Tocou fundo na minha alma, meu pai era um sertanejo que teve de deixar a sua terra por causa da seca, mas nunca a esqueceu. Muito lindo, seu poema é a voz do povo do sertão. Obrigada por compartilhar.

Ana Maria Rosa disse...

"Ainda assim, persiste em mim a poesia/ e essa vontade de inundar o mundo". Eis o verso que sintetiza o Ser-poeta: o que vê beleza onde outros só vêem desolação, o que é capaz de lançar um outro olhar sobre sobre todas as pequenas coisas desse vasto mundo... Desejo e que tua poesia JIVM, continue a inundar, senão o mundo, mas - ao menos - essas paragens do Sertão...

Flávia Rodrigues disse...

Grande poeta, os seus poemas são sempre bem vindos! Eles sempre tocam o meu âmago. Adorei, obrigada!

Malcy Negreiros disse...

A cada dia fico mas fã de seu trabalho...parabéns

Paula Ivony Laranjeira disse...

tomei posse desse pão. é isso... caramba, vc tirou isso da almaaa. essa é uma espécie de poesia coletiva... como dizem, não é mais sua... pertence ao sertanejo, como a ele pertence o choro do carro de boi.

Valter Junior disse...

Muito, muito bom José Inácio Vieira de Melo... Inclusive acho que é um poema com a cara e o jeito do GRUPO XAMAI...