Ainda bem que o poeta não desiste, ou ficaríamos sedentos, sedentos da sua poesia! Interessante a nuvem como pão, eu sempre vi a nuvem como o sonho, mas quando não se tem nem o pão, fica quase impossível sonhar, ou se sonha apenas com o pão!
A seca provém do tempo Seus duros cruéis efeitos Dos corações secos vêm Não mais os males aceitos Não mais tristeza no verso Cobrar dos homens eleitos Cultivar os bens da Ciência Chegar aos Tempos Perfeitos!
Como agrestino descendente de Sertanej@s - meus pais moram no Sertão e tenho mais de trezentos parentes nos Sertões Nordestinos -, sei bem a diferença que faz condições dignas na convivência com a Seca. Abraço e Saudações Poéticas, Amigo!
Lindo, "o pão do meu canto está nas nuvens e eu tenho medo" (mais ou menos assim). Simbologia bela sobre a seca que assola o mundo sertanejo, cresta seu chão e torna sua terra acinzentada. Parabéns meu grande poeta. beijos
Tocou fundo na minha alma, meu pai era um sertanejo que teve de deixar a sua terra por causa da seca, mas nunca a esqueceu. Muito lindo, seu poema é a voz do povo do sertão. Obrigada por compartilhar.
"Ainda assim, persiste em mim a poesia/ e essa vontade de inundar o mundo". Eis o verso que sintetiza o Ser-poeta: o que vê beleza onde outros só vêem desolação, o que é capaz de lançar um outro olhar sobre sobre todas as pequenas coisas desse vasto mundo... Desejo e que tua poesia JIVM, continue a inundar, senão o mundo, mas - ao menos - essas paragens do Sertão...
tomei posse desse pão. é isso... caramba, vc tirou isso da almaaa. essa é uma espécie de poesia coletiva... como dizem, não é mais sua... pertence ao sertanejo, como a ele pertence o choro do carro de boi.
27 comentários:
Nao some... Temos José Inácio Vieira de Melo para nos alimentar de poesia...
Pão e água! JIVM seus vídeos são ótimos!
"Pão, antes de ser palavra, é vontade de comer" (...) Beleza pura, poeta!
"Pão é uma palavra que começa na fome". Lindíssimo: poema, imagens e música.
Gosto demais desse poema! Lembro qnd li pela primeira vez, senti algo diferente.
O pão da nossa terra está nas nuvens e na boa vontade dos "homi".
Que bom que você não vacila, e a poesia não some.
Muito linda a poesia, assim como a voz e o vídeo, as fotos, a música: trabalho de excelente qualidade, meu amigo.
Um semeador saiu a semear em terra seca, dura semente: palavra!
Parabénss pelo blog , tenho curiosidade em saber , onde busca , tanta isnpiração para tocar nossa alma?
Perfeita!!! Típico do nordestino: cheio de coragem e garra!
Ainda bem que o poeta não desiste, ou ficaríamos sedentos, sedentos da sua poesia! Interessante a nuvem como pão, eu sempre vi a nuvem como o sonho, mas quando não se tem nem o pão, fica quase impossível sonhar, ou se sonha apenas com o pão!
Lindo, real e pedagógico!!
*
Beleza, Poeta!
Tempo e Homens Secos
A seca provém do tempo
Seus duros cruéis efeitos
Dos corações secos vêm
Não mais os males aceitos
Não mais tristeza no verso
Cobrar dos homens eleitos
Cultivar os bens da Ciência
Chegar aos Tempos Perfeitos!
S. R. Tuppan
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Como agrestino descendente de Sertanej@s - meus pais moram no Sertão e tenho mais de trezentos parentes nos Sertões Nordestinos -, sei bem a diferença que faz condições dignas na convivência com a Seca. Abraço e Saudações Poéticas, Amigo!
Que poema lindo, cruel, puro , forte, triste, solene e verdadeiro como é a vida do homem na seca. Que todos tenhamos pão !!!
Lindo, "o pão do meu canto está nas nuvens e eu tenho medo" (mais ou menos assim). Simbologia bela sobre a seca que assola o mundo sertanejo, cresta seu chão e torna sua terra acinzentada. Parabéns meu grande poeta. beijos
Belo poema com autentica reverberação vocal!
Sublimando a dor e lamentos, com poesia e aboios.
José Inácio Vieira de Melo, que maravilha! VOZES SECAS... AMEI! >> "Pão, antes de ser palavra, é vontade de comer”. Belas imagens, bela interpretação!
a vontade de existir e de continuar inundado de poesia!!
"Pão, antes de ser palavra é vontade de comer...", um achado literário...Adorei!!!
Tocou fundo na minha alma, meu pai era um sertanejo que teve de deixar a sua terra por causa da seca, mas nunca a esqueceu. Muito lindo, seu poema é a voz do povo do sertão. Obrigada por compartilhar.
"Ainda assim, persiste em mim a poesia/ e essa vontade de inundar o mundo". Eis o verso que sintetiza o Ser-poeta: o que vê beleza onde outros só vêem desolação, o que é capaz de lançar um outro olhar sobre sobre todas as pequenas coisas desse vasto mundo... Desejo e que tua poesia JIVM, continue a inundar, senão o mundo, mas - ao menos - essas paragens do Sertão...
Grande poeta, os seus poemas são sempre bem vindos! Eles sempre tocam o meu âmago. Adorei, obrigada!
A cada dia fico mas fã de seu trabalho...parabéns
tomei posse desse pão. é isso... caramba, vc tirou isso da almaaa. essa é uma espécie de poesia coletiva... como dizem, não é mais sua... pertence ao sertanejo, como a ele pertence o choro do carro de boi.
Muito, muito bom José Inácio Vieira de Melo... Inclusive acho que é um poema com a cara e o jeito do GRUPO XAMAI...
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