domingo, 20 de maio de 2012

JIVM - DONA DE CASA

Foto: Ricardo Prado

DONA DE CASA
Para Inácia Rodrigues de Santana


Os sentimentos areados,
o cristal dos olhos polidos,
o terreiro tão bem varrido.
Minha mãe – senhora de si.


JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO

16 comentários:

Luminares Cultura E Cidades disse...

"Arear", "varrer terreiro". Há uma geografia das palavras? Não sei, mas para encontrá-las e trazê-las à baila, temos que vivenciá-las. Decodificá-las, apenas, é como pretender sabê-las sem ter cozido com elas. Sua poesia, caro José Inácio, entende o que são as panelas...

Júlio Lucas disse...

O poder materno nas coisas simples da vida.

Ana Porto disse...

Que lindo e simples! perfeito! Querido José Inácio Vieira de Melo, que mãe não ficaria feliz! Bjs
Ana Porto

Vera Lucia Weber disse...

Honrada pela foto dela comigo, em primeiro lugar! Depois a apreciação do poema curto, enxuto e completo! Obrigada, amigo-Poeta, José Inácio Vieira de Melo

Solange Benevides disse...

Linda e poética homenagem.

Ruth Boane disse...

Mãe sortuda. Majestoso!

Márcia Maranhão De Conti disse...

Coisa linda é a poesia embelezando cada gesto... Coisa linda é filho se enebriando da beleza dos gestos maternos...

Gláucia Lemos disse...

Obrigada Zé por dividir esta grande significãção do teu coração. Seu poema em uma síntese profunda, definindo a dona de casa extremosa, na pessoa da relíquia que é uma Mãe, a que mereceu ser mãe de uma pessoa como vc. Um beijo.

Consuelo Pondé de Sena disse...

Parabéns , emocionou-me . Consuelo.

Rubens Jardim disse...

Ô Zé Inacio, que versos lindos! Comoventes. Baita abraço, do seu admirador.
rubens

Terezinha Berber disse...

Deliciosamente merecida, ser mãe de poeta é ser revista na poesia, muito bacana, beijos extensivos aos afetos, Tê.

Astrid Cabral disse...

Gostei da homenagem à Dona Inácia, figura serena que infunde respeito.
Carinhoso abraço. Astrid

Simy Azevedo disse...

Inácio, querido!
Muito linda essa sua declaração poética a sua mãe! Um abraço,
Simy

Jeovah Ananias disse...

Ser o dono da casa e ter o terreiro bem varrido é estar no centro da consciência, preparado para vivenciar cada instante da existência sem nunca perder a ternura (sem ser guerrilheiro) e pronto para compreender o outro. Parabéns, poeta pela simplicidade do seu poema. Sua mãe demonstra ter muita força. Desejo mesmo que ela esteja nesse lugar privilegiado de ser a dona de casa, a senhora de si. Meus parabéns. Um grande abraço.

Leila Míccolis disse...

José Inácio, coloquei seu belo poema em Blocos hoje, está com chamada de capa.
Abraços,
Leila Míccolis

Neuzamaria Kerner disse...

Amigo, muito lindo o poema DONA DE CASA... provocou-me lembranças e saudades... entrei na simbologia dos "terreiros bem varridos" e viajei no meu próprio terreiro com a "bassôra" de minha mãe... 3 meses de saudade, Zé, 3 meses...