Foto: Ricardo Prado
GLÓRIA
Nem cerca de dez fios segura a cabra.
A cabra não aceita doma nem redoma.
Ela sobe a pedra, vai para o alto,
ela quer sempre a montanha.
A cabra – canindé ou humana –
busca o pedestal, o pódio.
JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO
14 comentários:
É verdade... eu conheço essa característica dela! Gosto da sua sutileza... alma poética é assim... é que nem radar, sentindo e sentindo em tudo e por tudo... Obrigada por esse presente, José Inácio Vieira de Melo
Ela sempre soube o que quer...!!!
Verdade pura, amigo José Inácio Vieira Melo! Existem homens-cabras, dispostos a subir sempre. Uns, olham onde pisam, escolhem o terreno, evitam pisar nas flores, outros... Obrigada pela belíssima reflexão-poema. Meu bj goiano de boa tarde!
Tudo depende da forma como se olha, e JIVM tem uma aptidão para ver belezas.
Parabéns pelo belíssimo poema. Sem pedir licença, publiquei no meu espaço no facebook.
Abração fraterno
rubens
Senti seu poema idêntico a vida.
E a "Glória", pertencente aos que feito a cabra,
sabem reconhecer o valor de uma aventura:
o caminho, acima dos obstáculos.
Bela quarta, Poeta. Beijinhos.
A audácia de chegar mais além é sinónimo de coragem - coragem e ambição. Caminhar para a "montanha" é o ideal humano; montanha à medida de cada um de nós e dos nossos ideais. Muito bom o seu Poema José Inácio Vieira de Melo, parabéns.
A cabra... é assim arredia, movimento na natureza indomável... como não pode voar, pula... coices pelo ar... e busca o mais alto, porque, no chão, não quer e não sabe ficar. Obrigada, poeta.
Baita poema!
Glória é vislumbrar e poder chegar ao topo. Que viva a cabra sem redoma.
A insofismável sensibilidade do poeta, quem a poderá alcançar??? Grande beijo amigo José Inácio.
O Grupo Renascer, da cidade de Planaltino, já recitou esse poema!!! É lindo!!!
Que poema arretado, Zé Inácio, cabra macho!
CAPRICORNIANO TODO...
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