ANTONIO BRASILEIRO (1944), escritor e artista plástico, nasceu nas Matas do Orobó, sertão baiano. Criador das Edições Cordel e das revistas de poesia Serial e Hera, tem 24 livros publicados, dentre eles Dedal de areia (poesia, 2006), Poemas reunidos (2005), Da inutilidade da poesia (ensaio, 2002), Pequenos assombros (poesia, 2001), A estética da sinceridade (ensaios), A história do gato (conto), Antologia poética (1996) e Caronte (romance, 1995).
Como artista plástico, além de uma centena de exposições (coletivas e individuais) executou painéis para museus, universidades, bibliotecas e praças públicas, e fez numerosas ilustrações para livros, revistas, jornais, cartazes etc.
Doutor em Letras e membro da Academia de Letras da Bahia. Reside na cidade de Feira de Santana.
Como artista plástico, além de uma centena de exposições (coletivas e individuais) executou painéis para museus, universidades, bibliotecas e praças públicas, e fez numerosas ilustrações para livros, revistas, jornais, cartazes etc.
Doutor em Letras e membro da Academia de Letras da Bahia. Reside na cidade de Feira de Santana.
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Antonio Brasileiro vai participar, no próximo sábado, dia 29 de agosto, do projeto Travessia das Palavras, na cidade de Jequié, Bahia. O evento é coordenado por Leonam Oliveira e por José Inácio Vieira de Melo. O Pojeto vai contar também com a participação especial do Grupo Concriz - uma turma da boa da cidade de Maracás, composta por 25 jovens recitadores, dirigida pelo trio de poetas Edmar Vieira, Marcelo Nascimento e Vitor Nascimento Sá.
ARTE POÉTICA
Meus versos são da pura essência
dos poemas inessenciais.
Nada dizem de verídico
não querem nada explicar.
Não narram o clamor dos peitos
não encaram a dor do mundo.
Se por vezes falam alto
é por puro gozo, júbilo:
humor que brota de dentro
como se movem os astros.
Eles, meus versos, são pura
floração de irresponsáveis
flores nascidas nos mangues,
por nascer – mas multicores,
lindas, não importa que os homens
as conheçam ou não conheçam.
ANTONIO BRASILEIRO
ARTE POÉTICA
Meus versos são da pura essência
dos poemas inessenciais.
Nada dizem de verídico
não querem nada explicar.
Não narram o clamor dos peitos
não encaram a dor do mundo.
Se por vezes falam alto
é por puro gozo, júbilo:
humor que brota de dentro
como se movem os astros.
Eles, meus versos, são pura
floração de irresponsáveis
flores nascidas nos mangues,
por nascer – mas multicores,
lindas, não importa que os homens
as conheçam ou não conheçam.
ANTONIO BRASILEIRO
8 comentários:
Um poeta potencial, lírico!!!Será um brinde aos ouvintes.
Este poeta é um deus, é um bandoleiro brasileiro. Sei que o projeto vai ser um sucesso.
Poeta retado de bom. Bom? É pouco. Eu simplesmente tiro o chapéu para Brasileiro. "Das coisas memoráveis" mora na minha cabeça.
è sempre bom passar em teu blog. Aqui fico sempre atenta a produção baiana, tão rica e tão relegada às margens pelos outros, e muitas vezes, por nós mesmos. Seu blog tem sido um lugar de acesso a cultura literaria baiana, seja atraves da sua produção, seja a de outros...
Abraços
Pois é, Georgio, Mazé, Gerana e Paula, o poeta Brasileiro já se encontra em Jequié, veio acompanhado de sua musa, Nanja, e do amigo Salete Aguiar. O Grupo Concriz, de Maracás, também já chegou e está na Biblioteca Central. Sinto que o evento vai ser muito legal. Grato pela presensça de vocês aqui no blog. Abraços.
JIVM
Ola JIVM,
venho convida-lo a conhecer o blog http://aleilton.blogspot.com/
autor baiano que vem se destacando cada vez mais na literatura brasileira....abraços
bem bacana o blog. tô aproveitando.
Seja sempre bem-vindo Giovani.
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