quinta-feira, 21 de março de 2013

NO REINO DA PEDRA SÓ


Por Denise Almeida


Pedra Só (Escrituras Editora, 2012)

Recebi, como presente para os olhos e o entendimento, o livro poético de José Inácio Vieira de Melo, Pedra Só. Nada escreverei sobre o autor, que há no posfácio do livro um texto deslumbrante que diz muito mais e melhor que eu da vida e da história deste poeta. Tem que ler no livro. Tem que ler o livro. Texto escrito por amigo, compadre e cúmplice da vida: há que se cuidar da leitura do broto para que o livro e o poeta dêem flor.
Foi numa quinta-feira quase santa que recebi pelos correios o Pedra Só. Rasguei o envelope branco, que não sei abrir correspondência com calma e ciência, e vi pela primeira vez o livro. Vinha vestido de novo, com resíduo mesmo de engenho e gráfica, com marcas de toque e dígito sobre o brilho da capa.
Não sou de abrir livros de poesia sem ciência e calma. Guardei o exemplar sobre a mesa de trabalho e fiquei olhando de longe. Sim. Para a leitura de livros de poesia é preciso primeiro distância. Deste autor, o JIVM, em especial, eu tive uma distância quase astronômica. Já explico a razão.
Nós do sudeste somos assim, outros. Na verdade somos os mesmos. Só olhamos no espelho, só queremos ler poesia dos pares, só queremos editar os amigos, só andamos a cavalo no carrossel de nossas próprias vaidades intelectuais e poéticas. Pus bem distante dos olhos e do entendimento o tal livro. Vou ler mais tarde, quando todos dormirem.
Sim. Nós sudestinos gostamos de ler livros depois que todos dormem. Acreditamos estar acordados e estendendo nossa erudição. A solidão para cognição ampla é elemento primordial. Só ela serve de horizonte para fortalecer a vaidade e a cultura pessoal. Sempre lemos, pois, sozinhos, em estado de ritual e confissão, coisa iniciática e profética. Na verdade, só lemos livros de poesia no espelho, e o deleite que temos desta poesia é tão rico em fleuma e narcisos. Quase tudo o que lemos fala do nosso umbigo, do quanto somos notáveis, do quanto o mundo e a linguagem nos pertencem, do quanto somos eruditos e dominamos o cenário da análise e da crítica literária, da produção e da encenação, estas coisinhas grandiosas e laicas. Se não for espelho, nem lemos.
O Pedra Só não é espelho meu, nem narciso ou fleuma. É um objeto poético não-identificável sobre a mesa, à espera de leitura, significação e descoberta, com ou sem aventura pessoal e estética. O Pedra Só entrou na minha vida como um corpo estranho, querendo fruição.
É claro que ninguém chega ao desconhecido com fome e sede desregradas.  Há que se namorar primeiro a capa, a lombada, as cores, a forma, o projeto gráfico, os tipos, as imagens. Pura defesa da vaidade. Texto só mais tarde, quando na alma houver escudo protetor. Quando vier o voyeur do que não é a alma da gente. Que será de Narciso sem o próprio espelho como cenário para os céus da literatura e da alma?
Ah, o livro... Há mesmo um céu, na primeira capa. Um cenário de sertão com lua e azul invitando à leitura. Uma paisagem tão estranha aos meus entendimento e olhos. Bobagem ficar engenhando e enovelando nós de logomarca a emaranhados de vegetação no sertão, melhor proceder à leitura do livro. À leitura do livro!
Nem era um céu estrondosamente azul quando comecei a ler a obra. Senti um volume quase ao meio do livro, na Toada do Tempo. O poeta havia encartado o que parecia ser uma flor do sertão, destas sempre vivas, que duram mais que a morte. Engano meu. Era um espinho rútilo, que me atravessou o dedo, machucando fundo a carne. Ao retornar os olhos da ferida à página vi que estava grafado, como citação de outro autor e abrindo o pomo,  o verso: “ – E o poema faz-se contra o tempo e a carne.” Doida e doída verdade.Versos de outrem.
Assim entro eu no Reino da Pedra Só, onde desfruto e penso a linguagem e a poesia. Assim a gente começa a ler os poemas da Pedra Só, como outra pessoa. No discurso, nos olhos, no entendimento. Com as mãos feridas do espinho essencial e primordial do sertão, com o entendimento engolido pelos olhos, com a alma tragada pela verdade poética da escritura de um poeta tão outro, tão engendrado e engenhado de verdades e escolhas de palavra certíssimas.
Para a leitura de Pedra Só não vamos sozinhos. Um José Inácio vestido de poeta e fantasma nos dá a mão, cercado dos filhos, do rei do baião e de outros tantos fantasmas, que reconheço aos poucos, como referência textual direta ou enovelada nos versos. Eis que o poeta toma de um cavalo e depois de bebê-lo se metamorfoseia em centauro, e o Reino da Pedra Só naufraga nos mares de sangue e areia do Sertão, desenterrando um forró do sertanejo doido, um Corisco em cada metáfora-esquina, um velho Heitor na fogueira, as filhas da Memória como musas escarlates dos amores antigos e do sexo reinventado nos desejos do poeta em construção, tão moço e menino...

O Reino da Pedra Só

Em primeiro lugar, a Pedra Só. Existe mesmo uma fazenda incrustada na realidade, de nome Pedra Só, com pedras, cactáceos, algarobeiras, homens de fibra, de couro, moças de beleza indizível e sol descomunal. Para esta Pedra Só o desejo de uso de dicionários, que a gente quer conhecer, decifrar e reconhecer tudo o que do sertão nos é estranho. É possível buscar no Google Earth a localidade certeira de tal lugar, a descrição fiel da paisagem, catalogar os bois, os couros curtidos, as pedras do caminho, o céu e o homem autor da obra. Tem este último na internet e na vida nome, história, rosto, corpo, postura e registro imagético.
 Só que, desconfiamos de pronto, já que nem os Portugais de Camões e Pessoa, nem o Tejo da portuguesa literatura, foram, de fato, pátrias ou rios, por que o seriam o poeta e a Pedra Só? Portugais e Tejos nunca existiram ao migrar para a o universo da literatura. Sempre foram lugares para desejo de abstração do lugar, desejo de língua e reinvenção da língua, a pátria que virou linguagens. Portugais e Tejos sempre foram maiores e melhores que o frágil conceito geográfico de lugar, migraram para ícones de tantos graus, foram roubados pelas palavras, reescritos, rasgados, queimados, recriados, uma fleuma flama fora dos narcisos e do espelho. Assim são os cenários da literatura, espaços muito maiores, onde sempre viveram o desejo de pátria e de língua, o desejo hediondo de representação da memória, o cuidado e o amor a eles, tamanhos estes desejos. É deste esforço de transformar e transmutar tudo, como na morte e na alquimia, e depois delas, que o poeta centauro nos leva para a Pedra Só, espaço original e primordial de vivências, metáforas, poesia, amores, dores, perdas, encontros, reminiscências e alquimia de vida em verso.
Assim é a Pedra Só: um não-lugar, um anti-lugar, onde a anti-matéria é um recriadíssimo sertão mnemônico que se desvencilhou dos sertões tão certos, referenciais e cartesianos, evadindo-se de lugares geográficos do planeta para o refúgio nas metáforas-pedras do meio do caminho dos olhos e da sensibilidade deste centauro, que nos guia de mãos dadas com a poesia e por ela.
 Na Pedra Só a gente entra pelas raízes do grande sertão aéreo recriado pela linguagem, pelos céus profundos e áridos da poesia. Estamos nos embrenhando e emaranhando na escritura da palavra poética que, num labirinto de metáforas, de imagens, de recursos estéticos, de figuras, de estilo, de métrica, harmonia, ritmo e canto lavram a rede onde pisamos. Ou ainda, lavam de pó a urdidura e a trama na qual acreditamos pisar, e que é solo, sol, teto e pedra só.  Pedra Só.
Tudo nesse universo imaginário é invenção e personificação: bois mugem solidões, sabores se estendem em varas,  a fazenda real sucumbe à invenção do poeta cavaleiro da solidão, deslumbrado de si e do mundo: ele agora se desfunde ao cavalo, é homem áspero e bravio, é estudioso da língua e da cultura. Depois se refunde e retorna o centauro, a se embaralhar nas memórias, na reinvenção do sertão com a boca do tempo a engolir tudo: as mais antigas lembranças, a saudade e a dor do vivido, a perda e o reencontro da essência mesmo do que, no homem, só pode ser grafado em escritura pelo centauro ou cantado em aboio pelo poeta.
 A gente adentra esta Pedra Só atravessando junto com a boiada as Sete Portas de Tebas, refazendo o caminho da criação. No princípio não era o verbo, era o berro do poeta menino, afogado de desejos, rancores, amores, metáforas arrancadas da terra e do céu como tubérculos ou estrelas. O menino cresce em linguagem e estilo, recupera os signos do passado. A semiótica de sua história se inventa e reinventa incessante na mente, incessantemente. O poeta e a poesia sobrevivem ao tempo, à morte de si mesmos, ao esquecimento do que lhes era próprio. Emerge a paisagem e a Pedra Só se muta em poeta e poesia. A gente sente a paisagem deste menino já velho, vestido de poeta, ir se metamorfoseando em palavra poética e verso branco ou de cor. O lugar abstrato do verso é, em carne e espírito, o sertão bíblico, o maná que emana da vegetação e alimenta o pão da poesia.
Ao lado deste menino velho e gasto surgem, em visita a esta Pedra Só linguística, outros tantos meninos gastos e velhos da mitologia ou da literatura: Homero vem a cavalo e singra os mares da imaginação e a Pedra Só é a Ilíada e Odisséia de ícones poéticos, é a Ítaca onde pisamos os sonhos e a imaginação de salmos escritos em palimpsestos , que são curtidos em peles de cabras, ovelhas e bodes do sertão. A poesia é filha das memórias do Velho Testamento, faz o poeta engendrar  o Novíssimo Testamento de si, arrancando signos da memória, lugar em que brilham pastores, vacas, sanfonas, fogueiras, amores, secas, afetos e desafetos. Mas a mesma Pedra Só é também a Eneida e Heitor incendeia a fogueira que ilumina a razão do poeta centauro, e nascem dali a Tróia e seu Aquiles herói, a brilhar nos olhos da criança de ouro, outra, que o poeta reinventa na cara de Deus e batiza como face amorosa de seu filho, de seu avô, de seu pai.

O poeta José Inácio com seus filhos, Moisés e Gabriel, cavalgando na Pedra Só

Tudo agora é um baú de ossos e de versos, morre glorioso o passado que renasce sob forma de poemas que morrem de novo na escrita, que outra vez renasce na leitura dos versos e assim, nesta sucessão infinita de gêneses e mortes, gesta a escritura do livro: tecido por formigas, sussurrado pelas éguas do vento, escriturado pela tinta de bois decapitados, o sertão como o início, o enigma primordial, a pedra filosofal da origem de tudo. Nada pode ser evitado, tudo urge ser vivido: a urgência da poesia maior que a da vida. Parodiando o não tão velho Ferreira, a poesia de JIVM existe porque a vida não basta.
A gente evolui nas mãos do poeta e o centauro esconde as patas: não tem mais mãos ou patas, o que a gente segura é um mandacaru, os espinhos dos vivos e dos mortos, os amores sofridos e extáticos da adolescência, os frutos da maturidade, o pasmo essencial do cristal das palavras, o pasmo original dos olhos comedores de mundo do homem. O poeta agora é templo do tempo, revela o seu manancial humano e limítrofe, dança como o Rei Davi, salga a carne e convida para o graal da poesia. A gente se rende a esta santa ceia cósmica e universal no fundo do quintal. Para quem bebe em grande taça e furta ciente do copo dos outros, há um graal posto à mesa do poeta: para todos. Estão convidados para esta vasta refeição poética os olhos e o entendimento de todas as gentes, da mais culta à mais pueril, da mais anciã à mais rebenta. Nesta mesa sagrada de escritura poética estão os mais perfeitos arranjos e arranhos da metáfora, da comparação, da analogia quase tátil dos versos. Chegam vestidos de sertanejos os filósofos pré-socráticos, os arquétipos da civilização, os registros míticos do pensamento ocidental, os alemães e sua filosofia duríssima, os salmistas e os apóstolos com sede, o Jokerman Dylan, Luiz Gonzaga e um índio da Judéia brincando de Deus, terrível e infalível como João Cabral. A besta e os cavaleiros do apocalipse absentem a modernidade, Ulisses engole a boca da noite, Teseu  encarna o minotauro e, distraído, vence a semântica e a semiótica nos labirintos da memória do poeta. Narciso olha o espelho do graal e perde o próprio rosto, emerge um Duíno Selvagem, desembestado de dores e amores, que  reveste a couraça do poeta e encarna o próprio Héracles, comedor de virgens metáforas. Aportam os amigos, os parentes, a família, os poetas nordestinos, a literatura baiana antiga e a contemporânea, a literatura das literaturas, os clássicos, os inclassificáveis, os entes Ricardo, Vítor, Moisés, Damião, Pedros (quem pode colher todas as referências como flores?), Elizeu, Mariana, Cecília, Leonardo, as armas e os brasões assinalados da Bahia, das Alagoas, das Mauritânias. Da orla mediterrânea surge uma Ouro Preto de Drummonds, rubis, rebus, meninas de luz. As metáforas se ajeitam à mesa como pérolas da alma, as escolhas de palavras perfeitas, como diamantes barrocos e safiras persas. A gente come, bebe, dorme, acorda, traga e traça poesia, os versos a nos fazer lírios de água nos olhos e não simples narcisos... Já é Páscoa nas cigarras e crianças e Cristo chove o sertão. Grilos deglutem o tempo, meninos reinventam mitologias, Moisés e Gabriel reinauguram o Cosmos no Sertão. O homem retorna e dá uma resposta para a cara de Deus e o tempo: Gratidão. Beethoven é todo ouvidos e abre a porta dos sonhos do que é o esforço de cognição da língua, fruição da poesia, da linguagem dela. Nasce a sinfonia do que é dizível e indizível, do que só pode ser sonhado ou aboiado: o encontro do literato ao que se sonha literário. O pão da poesia está servido: cachorros ganem novas parábolas, o graal transborda. A gente dança com rapsódias, argonautas, titãs, espinhos, estrelas, réquiens e missais, arqueiros lexicais, sangue e sombra purificam a unidade do homem. O castelo do mistério do mundo nas mãos, nas mandalas, no sangue, na plumagem do Pavão Mysteriozo, nas vigílias totêmicas do espanto. A gente se rende a estas caligrafias de um renascituro José Inácio, com seu graal infinito de pasmos e gozos do que é o ser, o tempo, o real, o mundo, a Poesia. É hora de regar com o vinho e o silêncio a rendição à Poesia, à vertigem dela, à ilusão do mundo pelas (das) palavras, já que todo o caminho é irreversível. E JIVM, o  Poeta, quebra todos os espelhos, pisa os narcisos, e nos brinda com as tais metalinguagens do canto poético. A gente aporta ao final da ceia profana e sagrada como uma caixa de Pandora aberta ao entendimento, aos olhos já vazados pelos espinhos que antes feriram apenas as mãos. Quão Poesia é esta, que  nos embriaga com a areia e o sangue de todos os fantasmas e demônios, de todos os querubins e argônios, de toda a ciência da palavra que só pode ser vivida a olho nu, sob o sol do sertão e aboiada como o mais gutural e eloquente dos poemas do homem... Eis um poeta que encosta e se recosta no que, para Heidegger, era a condenação do próprio homem: ser é ser as próprias possibilidades: é fazer-se ser. Assim a gente sai da santa ceia Poesia, com o enorme graal nas mãos, para além das possibilidades do ser, transfigurados em palavra poética, metamorfoseados em linguagem, contaminados viral e letalmente de Vida e Poesia.
Deito de lado o livro, deito ao lado a vida. As minhas mãos agora são mandacarus do sertão, as gentes se foram, adormeceram quando fechei o livro, que agora vibra, pulsa, respira e aguarda outros olhares e outras leituras.  O meu neto ri e pega o volume. Livro vovó, poesia vovó, espinho vovó, e não há dicionários de símbolos ou signos, nem dicionários de mitologias ou a caixa Google de pesquisa: a viagem poética dele é o livro, o retângulo de papel, o prisma de idéia ou cor. Azul, vovó. Céu, vovó, e começo a ouvir dele, segurando o Pedra Só, seu primeiro poema sujo. Sem espelhos e narcisos, só com a boca, a carne e o tempo. Que assim seja a leitura do Pedra Só nos olhos dos outros...
Tenho quarenta e nove anos, o meu neto tem dois. Lemos agora, juntos, o Pedra Só. Juntos gostamos muito da poesia de José Inácio Vieira de Melo e com ela aprendemos um pouco mais longe.

Denise Almeida é poeta e ensaísta, graduada em Letras pela UFMG, e docente livre na rede estadual de Minas Gerais. E-mail: dedealmeida2009@hotmail.com

Ensaio publicado originalmente no Portal Cronópios (www.cronopios.com.br), em 5 de março de 2013

12 comentários:

Rubens Jardim disse...

"É deste esforço de transformar e transmutar tudo, como na morte e na alquimia, e depois delas, que o poeta centauro nos leva para a Pedra Só, espaço original e primordial de vivências, metáforas, poesia, amores, dores, perdas, encontros, reminiscências e alquimia de vida em verso." Gostei muito do trabalho dela e acho vc um tremendo poeta de raiz, orignal, único.
Rubens Jardim

Vernaide Wanderley disse...

Reli o texto da Denise Almeida. Maravilhoso, ela, agora, é quem vai nos levando pela mão para (re)visitar o seu NO REINO DA PEDRA SÓ. E temos a companhia de um garotinho (neto da Denise), sabido como ele só......... Parabéns Denise, parabéns Zé

Edvânia Braz Teixeira Rodrigues disse...

Que texto lindo de Denise Almeida me deliciei com a leitura da crítica que ela faz do Pedra Só, você merece essa atenção.

Unknown disse...

Belo texto de Denise Almeida! Belíssimo!Fiquei maravilhada diante da naturalidade do texto. À medida que ia lendo-o, a alegria, através do meu sorriso, era nítida. Simplesmente o texto diz como é o Pedra Só, e o que a gente sente ao se envolver com o Pedra Só. Estou fascinada!

Paulo Cesar de Barros disse...

Eu quando recebi dois envelopes fui logo abrindo, mas queria ler com calma os três: PEDRA SÓ, Roseiral e A infância do Centauro. Naquela primeira semana de novembro/2012, eu lia um outro amigo nosso, estava no finalzinho. Dia seguinte respirei fundo e resolvi usar as alianças só que com sede dos três, mas comecei com A infância... , e foi pra estante onde eu podia vê-lo, parti pra Roseiral e fui pra PEDRA SÓ... , muito bom, maravilhoso e quando quero eu vejo os três. O espinho de 14 cm está lá em Escrituras, Maravilha!... , parabéns poeta pelos livros e o texto acima. Boa Noite!

Marcinha Sarmento Câmara disse...

Lindo: "Deito de lado o livro, deito ao lado a vida. As minhas mãos agora são mandacarus do sertão, as gentes se foram, adormeceram quando fechei o livro, que agora vibra, pulsa, respira e aguarda outros olhares e outras leituras" por Denise Almeida.

Teresinha Oliveira disse...

A Denise se encantou e escreveu bonito demais sobre o 'Reino da Pedra Só'. Como ela mesma disse: "entrou no livro pelas raízes". Lembrou-me coisas de Manuel de Barros. Muito sucesso com o livro! Talento e poesia com certeza não lhe faltam.

Lucilene B. Gomes disse...

A cada dia desejamos que mais e mais Poetas sejam reconhecidos pelas suas obras... E que o nosso País ainda seja mais e mais reconhecido pela sua intelectualidade Literária... Parabéns!!!! Denise Almeida e ao meu querido Poeta José Inácio Vieira de Melo por tão grande sensibilidade poética!!!

Assis de Mello disse...

Belo texto!!
Adorei o livro, o posfácio, o texto das orelhas & contracapa, as ilustrações e o espinho. Não sei por que não nasci nordestino. A cegonha devia estar bêbada.
Parabéns, JI! Vc está criando uma obra extremamente necessária.
Chico

Mazé Anunciação disse...

José Inácio, quanta gente tem falado desse sue livro! E com profundidade! Mas o Pedra Só é lindo! E a Pedra Só é, realmente, o templo da imensidão. Estou muito feliz com o reconhecimento que sua alta poesia está tendo. Nós merecemos um poeta do seu valor. Parabéns e muito obrigada. Beijinhos!!!

Tania França disse...

José Inácio, terminando de ler absolutamente sem fôlego o ensaio de Denise! Parabéns, Poeta!

Raimundo Carrero disse...

prezado vieira, recebi o sei livro. é verdadeiramente notável.abs de carrero