CHUVA
Ouço a chuva que passa
intensamente
e molha tudo em sua volta
seus sinais de presença
desperta-me numa noite fria
que eu queria apenas dormir.
Insisto em fechar os olhos,
ela insiste em cair
e pelos meus ouvidos atravessa o telhado
e molha os sonhos
que adormecem em mim.
RETRATO
Minha alma carrega um peso
que não permite
ajuste.
Todo Lugar é
lugar nenhum.
Meu corpo é uma vasilha sem forma
que me torna livre
como um pássaro
que não sabe voar.
DESTINOS
Num espaço
fechado
andando entre vozes
e dedos
persigo uma multidão
ao encontro de mim.
Até que a multidão
chegue ao fim.
3 comentários:
Eu sinto um orgulho enorme em ver os poemas de Érica publicados aqui em teu blogue, Inácio. Já conhecia estes poemas, pois Érica sempre me mostra o que escreve e eu mostro os meus rabiscos a ela. Posso dizer, sem dúvida, que essa menina tem um talento imenso e vai longe, muito longe...
Parabens Erica seus poemas são lindos!
Eu adorei todos,bjus.
Érica, como não podia ser diferente, adorei seus poemas... vc escreve com a alma minha flor... bj
Postar um comentário