Fotos: Ricardo Prado |
José Inácio Vieira de Melo, autor de Entre a estrada e a estrela (Mórula Editorial, 2017) |
Chico de Assis, ator
alagoano. Jackson Costa, ator baiano. Ambos apaixonados
por poesia. Distantes um do outro cerca de mil quilômetros, fizeram, ao longo
de cinco meses, uma entrevista com o poeta José Inácio Vieira de Melo, que
lançou seu oitavo livro, Entre a estrada e estrela, em outubro de 2017, e
acaba de celebrar o cinquentenário de seu nascimento. As perguntas foram enviadas, aos poucos,
por e-mail, com cópias compartilhadas entre os três. Estava assim a trio,
ciberneticamente, reunido em nome da poesia.
Entre perguntas e respostas, foram abordados assuntos
como o fazer poético, a pasárgada sertaneja de José Inácio Vieira de Melo, a
inquietante razão de existir e a sensação que o poeta tem de estar sempre a
escrever o mesmo livro, com estilos e formas diferentes. É impossível ler essa
entrevista sem ser abduzido para uma fantástica e introspectiva viagem às
plagas cósmicas desse poeta que vive a aliteração de existir entre a estrada e
a estrela.
JIVM: "A reflexão existencial sempre esteve presente em meus livros" |
Chico
de Assis – Depois de
vários livros que enfatizam a temática sertânica, o que levou você a escrever Entre a estrada e a estrela, que traz no núcleo uma reflexão sobre a
existência?
José
Inácio Vieira de Melo – A
reflexão existencial sempre esteve presente em meus livros. Não acredito que se
possa fazer poesia sobre outra coisa, que não seja a vida e suas inquietações.
Até mesmo quando lemos uma equação ou uma receita de bolo, ali está a marca da
existência. Mas, de fato, Entre a estrada e a estrela é um livro bem
diferente dos anteriores, apesar de ser um retorno para a minha poesia inicial.
Ou seja, em 2000 publiquei meu livro de estreia, Códigos do silêncio, no qual
pretendia dizer o que só consegui agora. Nos livros que se seguiram ao da
estreia, minha poesia foi tomando rumos e fôlegos diversificados, tendo, quase
sempre, como cenário a paisagem do Sertão. Entre a estrada e a estrela é
apenas um desdobramento do que vinha fazendo, pois, como nos ensina Guimarães
Rosa, “O Sertão é o mundo”, e eu sinto essa afirmação da forma mais abrangente,
porque, para mim, o Sertão é o Cosmo. Neste Entre a estrada e a estrela, que
tem apenas dois capítulos, que são dois longos poemas, percorro o planeta Terra
em “O mundo foi feito pra gente andar” e, na segunda parte, “Na esteira do
Infinito”, faço uma viagem pelo Universo, a partir das metáforas que surgiram
na imensidão das noites da Pedra Só, que oferta aos sentidos as mais
impressionantes roças de estrelas. Como pode ver, tudo que faço nasce de um
sentimento sertânico, existencialista.
"O mundo foi feito pra gente andar" entre a estrada e a estrela |
Jackson
Costa – “O mundo foi
feito pra gente andar, isso eu já disse, é este verso que tem marcado meu ritmo”, são versos de Entre a estrada e a estrela. De que
maneira as suas andanças literárias pelo Brasil – conhecendo novas paisagens e
conhecendo, de perto, poetas que você só tinha contato através das redes
sociais e dos livros – contribuíram para a maturidade do poeta, visível no seu
novo livro?
JIVM – Rapaz, há mais de uma década que não
paro de rodar pelo Brasil, do Norte ao Sul, levando minha poesia. E como é
forte a relação que estabeleço com os poetas dos vários Brasis que vou
descobrindo dentro desse país fantástico, que é o Brasil. De fato, sou
andarilho do verso, um apóstolo da palavra poética. Nessas andanças, vou
encontrando outros saberes e diversos sabores, e como é farto o alimento que
recebo do convívio com as pessoas – absorvendo seus costumes, suas falas, seus
ritmos, suas comidas. O diálogo com poéticas, as mais diversas, vai
transformando, sim, a minha maneira de sentir e registrar o verso no papel.
Depois de passar por Porto Velho, na Amazônia, ou em Araricá, no Rio Grande do
Sul, a palavra que chega para compor meu poema, assenta-se na folha com um
brilho bem diferente. Saber receber os novos ares que cada paisagem oferece,
assim como os afetos do povo de cada lugar, é o que mais me impulsiona ao
movimento, à vontade de caminhar “porque o mundo foi feito pra gente andar/ pra
gente se descobrir e se inventar e se reinventar”. Cada poeta que conheço – que
me oferta o milagre do seu verso – acrescenta muito aos rumos da minha poética.
A minha poesia, creio que já disse isso várias vezes, é feita do somatório de
todas as minhas leituras, de todas as minhas experiências no misterioso palco
da vida. Essa maturidade, à qual você se refere, é da existência mesmo. Além do
fato de que vou completar 50 anos, a minha vida é completamente imbricada com a
poesia. É uma embolada na outra. Mas o que sinto, verdadeiramente, é que cada
passo trás novas descobertas, cada momento traz um aprendizado. Portanto, essa
maturidade é muito relativa.
Chico
de Assis – Você, além de poeta, recita e canta seus
versos. Seu canto trás uma musicalidade que remete ao aboio dos vaqueiros do sertão.
A musicalidade sertaneja sempre esteve presente em sua vida?
JIVM – Sempre! Desde que eu me entendo por
gente, a musicalidade do meu povo – as gentes dos grandes sertões – esteve a
permear meu imaginário, marcando definitivamente meu ser e, por conseguinte,
toda minha arte. Você fala do aboio dos vaqueiros, que é algo que se destaca na
minha performance, mas os violeiros e os cantadores de coco, que andavam pela
feira livre de Arapiraca, em Alagoas, também tiveram um papel de destaque na
minha formação. Esse traço estético, a presença da oralidade, demarcada por uma
forte intuição rítmica, está presente no Entre a estrada e a estrela,
amalgamado ao som cadente e compassado da poesia grandiloquente de Gerardo
Mello Mourão, assim como das baladas intermináveis de Bob Dylan e Van Morrison
e do som psicodélico do Pink Floyd. Neste livro, especificamente, quis mesmo
enfatizar a importância dos cantores nordestinos na minha vida e na minha
poesia. Então, aparecem, literalmente, os cearenses Belchior, Ednardo e
Raimundo Fagner, os pernambucanos Alceu Valença e Geraldo Azevedo, meus
conterrâneos Djavan, Hermeto Paschoal e Jacinto Silva, os paraibanos Cátia de
França, Elba Ramalho, Vital Farias e Zé Ramalho, os baianos Elomar e Xangai, e
vários outros. De uns tempos para cá, percebi que minha poesia é muito musical.
Então, abro um livro meu qualquer, em uma página qualquer, e já saio lendo e
cantando ao mesmo tempo. E as melodias são repletas dessas referências
gonzagueanas.
Alagoano radicado na Bahia, José Inácio completou 50 anos neste mês de abril |
Jackson Costa – Você
diz: "Andar, perder o centro". O que representa esse lugar chamado Pedra Só, esse Sertão, pra
quem já tem a alma desterrada pela arte da escrita?
JIVM – A Pedra Só é uma fazenda que fica na
caatinga, no Portal da Chapada Diamantina, no município de Iramaia, no estado
da Bahia. Esse é o registro oficial, que está na escritura da propriedade. Mas
para o poeta que sou, a Pedra Só é a minha Pasárgada, minha Terra do Nunca,
minha Ilha de Karakantá, é o meu Macondo, meu Sítio do Pica Pau Amarelo. Minha alma
desterrada arde e vibra ao sentir o gosto do Sol. E a Pedra Só é o Império do
Sol. A Pedra Só é o entre-lugar que me proporciona todas as possibilidades de
delírio, no sentido mais abrangente e mais amplo que a palavra delírio possa
ter: mais profundo que a inspiração e mais intenso que a transpiração.
Chico de
Assis – Ao fim da leitura de Entre
a estrada e a estrela, fiquei com dois versos bem incrustados no meu
pensamento: “porque o mundo foi feito pra gente andar / nos dez de galope na
beira do mar”. Entre a estrada e a estrela é um chamamento para viver o
mundo?
JIVM
– A sua pergunta me
proporciona uma sentimento de realização, porque traz em seu bojo uma
compreensão do livro, que espero que todos os meus leitores alcancem também. Entre
a estrada e a estrela é um convite para viver o mundo em sintonia com o Cosmo.
A minha intensão estética é de despertar vontades no leitor: que sinta vontade
de percorrer mundos – interiores, exteriores, ficcionais, inimagináveis; que
sinta vontade mesmo de botar o pé na estrada, como o fez Jesus Cristo, que
andava para cima e para baixo, sem a menor preocupação com o amanhã, visto que
dedicava todo seu tempo a propagar o Amor entre as pessoas; que sinta vontade
de se perder, como Jack Kerouck e toda uma nação de hippies e andarilhos, até
que encontre algo maior que seu próprio umbigo. O meu livro é, sim, um
chamamento e pretende ser até mais: uma convocação para que cada vivente bote o
pé na estrada e entenda que estamos aqui de passagem e que a única forma disso
tudo ter sentido é vivenciarmos a profundidade do Amor.
Entre a estrada e a estrela, "Na esteira do infinito" |
Jackson Costa – O poeta Castro Alves, numa entrevista concedida ao escritor e professor carioca Augusto Sérgio Bastos, em 1871, diz: “Acho que o poeta deve falar aos corações. Eu falo. Mas, não é com sussurros que se incendeia o público; é com entusiasmo, dramaticidade, retórica. O poeta é, às vezes, um corcel sem freios... Eu tenho consciência de que faço alguns poemas para voz alta”. Vejo essas características na sua obra. Você é um dos poucos poetas, nesse país, que diz com força e beleza os próprios versos. Em Entre a estrada e a estrela, esta característica se vê mais acentuada. Você pode falar sobre isso?
JIVM – Ah, que maravilha ler as palavras do
mais belo poeta brasileiro, o genial Castro Alves. E como a sua resposta a
Augusto Sérgio Bastos está de acordo com sua obra poética e, também, com o que
compreendo sobre a função da poesia, pensando essa palavra ‘função’ muito mais
como uma forma de interação com sentimentos e emoções do que como engrenagem
partícipe de uma estruturação organizacional. Se não tiver emoção, se não
alcançar o sentimento, se não falar ao coração, pode ser qualquer coisa, menos
poesia. E qualquer coisa também pode ser poesia, mas tem que passar pela
alquimia do verso, pelo magia do encantamento, tem que se tornar algo que
inaugure arrepios na minha e na tua existência. Tenho acreditado, cada vez mais,
que “o poeta é um corcel sem freios...” Sim, o mundo foi feito pra gente andar,
galopando na beira do mar, voando nas ondas do ar quente do Sertão, mergulhando
na imensidão do Infinito. Falar da minha expressão poética é algo muito ‘arriscoso’,
prefiro que os outros o façam. E a crítica tem sido bastante enfática ao
apontar o tom exclamativo do meu canto, a expressão solar do meu verso. Agora,
essa característica de dizer os poemas tentando imprimir em cada palavra toda a
tensão estética, toda força emocional, é algo que atribuo à minha experiência
com os artistas populares, que me trouxeram uma cultura oral, o que é bem comum
para quem nasceu no interior das Alagoas e viveu a infância e boa parte da
adolescência em um Sertão arcaico, onde a expressão maior era a oralidade, onde
a voz tinha um poder de encantamento sem limites. Aliado a isto, está a leitura
da Bíblia e o contato com a música de profetas/andarilhos, como Elomar, Bob
Dylan e Zé Ramalho. O que melhor definiria minha poesia nesse livro Entre a
estrada e a estrela seria pensá-lo como a voz do vento, trazendo consigo a
poeira dos tempos. Não uma voz qualquer, mas todas as vozes num coro uníssono,
onde se destacasse, aqui e ali, um grito extravagante, uma voz alta, um berro
de existência, um canto de louvor à vida, de alguém que sente que está apenas
de passagem.
Chico de
Assis – Acompanho sua obra desde
2007, quando você lançou o livro A infância do centauro, do qual faz parte o
maravilhoso poema “Gênese”, que recito frequentemente. A partir desse primeiro
contato até às produções mais recentes, pude constatar o tom mítico e místico
da sua poética, o que lhe aproxima bastante de Jorge de Lima. E, ao meu ver,
você, assim como o autor de Invenção de Orfeu, são poetas epifânicos. Mesmo
quando você cria imagens desconcertantes, causando estranhamentos, acaba sempre
por despertar no leitor uma iluminação. Você tem essa sensação, de transcendência,
no momento em que está compondo seu verso? Como é que JIVM se sente ao fazer
sua poesia?
JIVM – Ser conterrâneo de Jorge de Lima, para
mim, já é uma grande satisfação. Ter minha poesia aproximada à do grande mestre
alagoano, é uma glória, porque se trata de um dos poetas que mais tencionou a
linguagem; e por ter perquirido caminhos tão inusitados, foi capaz de cometer
vários dos momentos apicais da poesia de língua portuguesa. Jorge de Lima é o
estandarte da epifania.
É isso mesmo, Chico, minha poesia vem de
um manancial místico e tem veios míticos, sendo assentada numa paisagem agreste
e que se lança às esferas do delírio. Tenho feito essa afirmação com certa
frequência, porque não encontro outra maneira de me expressar sobre o que
escrevo. Como disse antes, acho um pouco delicado falar sobre isso. No entanto,
é possível fundamentar as bases da minha poesia a partir dessa bifurcação, que
seria o mítico e o místico, ambos impregnados por Eros. Na verdade, vivo a
escrever o mesmo livro, talvez reescreva, o tempo todo, o primeiro livro, ou
pode ser que esteja escrevendo novos capítulos do livro da minha existência.
Muitos escritores acham cômica essa minha forma de pensar a arte poética, como
algo sublime. Mas não escrevo para agradar a ninguém, nem aos escritores nem
aos leitores. Escrevo para continuar vivo, escrevo porque preciso, escrevo
porque escrevo. Não escrevo para fazer sucesso, não escrevo pensando em vender
milhares de livros, escrevo para validar o momento, para valorizar minha
passagem por aqui, escrevo porque preciso exaltar a beleza que brota na minha
essência, mesmo que não consiga transmiti-la através da linguagem, mas é a
melhor maneira que tenho para fazê-lo, então eu vou lá e faço! Quando faço meus poemas sinto uma tensão
profunda, um vazio a me avassalar e um desejo amplo de alcançar o impossível.
Jackson Costa
– Poeta, sei que ainda há muito chão, muita
estrada para este seu novo livro trilhar Brasil a dentro. Há novas escritas
para um próximo livro? E os projetos, como andam? E o que significa, para você,
esse momento em que o nosso país está passando? Em que pode influenciar na sua
poesia?
JIVM – Enquanto houver vida, há caminhos a serem
trilhados. Em relação ao percurso do livro Entre a estrada e a estrela,
confesso que, pela primeira vez, estou um tanto acomodado. Fiz poucos
lançamentos e o promovi bem menos que os outros. A começar por essa entrevista
que vem se desenrolando desde novembro de 2017 e só chegamos à sua conclusão em
meados de abril de 2018, nas vésperas dos meus 50 anos. Mas é agora mesmo que
volto a botar o pé na estrada, levando meus versos por aí, desde a Casa das
Rosas, em São Paulo, até o Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro;
desde os interiores das Alagoas aos interiores da Bahia e do Piauí.
Literalmente estou ‘entre a estrada e a estrela’. Sobre os projetos, continuo
fazendo coisas, curadorias, inventando possibilidades de promover encontro de escritores com o público, para
que possam divulgar seus livros. Não é nada fácil, sobretudo nesse momento em
que só se fala de ‘crise’. Às vezes, vem aquela vontade de desistir, mas não
tem como, não consigo. Agora, agorinha mesmo, acabei de aceitar o convite de
Ângela Fraga de Sá, diretora executiva da Fundação Casa de Jorge Amado, para
fazer parte da comissão de curadoria da segunda edição da Flipelô, Festa
Literária Internacional do Pelourinho, um evento espetacular que vai acontecer
de 9 a 12 de agosto, em Salvador. A tirar pela primeira edição, que aconteceu
em agosto de 2017, vai ser uma grandiosa festa baiana de literatura. Sobre os
escritos para um novo livro, tenho feito, esporadicamente, poemas avulsos, mas
nada que se caracterize como um livro. Por outro lado, recebi o convite de uma
editora para fazer um livro de poesia infantil e isso tem despertado, em mim,
uma novo olhar sobre as coisas. Tenho me voltado para a minha infância e
pensado muito na infância dos meus dois filhos, principalmente a do meu caçula,
Gabriel Inácio, que vai completar, por esses dias, 11 anos. Estou meninamente
animado com essa ideia. Agora, saio da alegria da infância para responder, com
pesar, sobre esse terrível momento que o nosso país está atravessando. Sinto que
existe uma onda de ódio tomando conta das pessoas. O aparato tecnológico que
trouxe a possibilidade de termos contato com um número imenso de pessoas, ao
invés de nos aproximar fraternalmente, afundou-nos no pântano da intolerância.
Como se não bastasse, esse escancarar da corrupção institucionalizada, que
assola e avassala todo o país, estamos afundados no mais tenebroso sentimento,
que é o ódio. E o que é pior ainda, perdemos nossos ideais. A indiferença com
que tratamos as coisas que verdadeiramente interessam, que é o nosso bem estar
e o bem estar do outro, é que nos tem afundado nesse caminho tenebroso da
violência. Enquanto nos dividimos idiotamente entre esquerda e direita, as
figuras satânicas dos políticos continuam o seu jogo de destruição. A minha
poesia aponta para outros caminhos, trilha por outras vias; a minha poesia quer
andar de mãos dadas com qualquer pessoa que esteja aberta para compreender o
outro. E aqui falaram mais alto, bem dentro do meu sentimento, o poeta Drummond
e o Messias.
Chico de Assis é ator. Natural de Maceió, Alagoas, atuou nas novelas Irmãos Coragem, Deus nos Acuda e Velho
Chico. Além de diversas minisséries, como Memorial de Maria
Moura, Agosto e Menino de Engenho. No cinema
participou de Memórias do cárcere, Deus é Brasileiro e Espelho D´água. Tem uma profunda ligação com a poesia brasileira,
sobretudo com a obra de Jorge de Lima, poeta alagoano autor de Invenção
de Orfeu.
Jackson Costa é ator e diretor. Natural de Itabuna, Bahia, trabalhou em minisséries e
novelas como “Pedra sobre Pedra”, Renascer, Paraíso, Tocaia Grande, A Pedra do Reino e Dalva e Herivelto - Uma Canção de
Amor. No cinema participou de O Dono do Mar e Estranhos. Lançou
um Cd, no qual interpreta poesias de Castro Alves e Gregório de Matos, poetas
da sua predileção, e de vários outros poetas. Dirige o grupo musical Virado no
Mói de Coentro.
Entrevista publicada originalmente na revista Correio das Artes, em João Pessoa-PB, na edição de abril de 2018.
Um comentário:
Através da entrevista pude conhecer um pouco mais não só do livro, mas também do Poeta José Inácio Vieira de Melo. São quase 10 anos de recitação da sua poesia e a certeza que cada momento ao seu lado ou dos seus livros é um aprendizado enorme. Gratidão por fazer o sertão tão presente nos meus dias quando leio seus livros. Gratidão por participar de sua vida nos Saraus que fui como expectador e também como umas das atrações com o Grupo Concriz. Parabéns poeta. Que seja apenas o inicio de sua caminhada pelas estrelas porque as estradas aqui já estão marcadas com seus passos e bem aventurados aqueles que os seguem.
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